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Romeu

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Foto: ai galera do face esse eo romeu  meu tio e minha tia resgatou ele da rua ele tem (Displasia) ou e mais conhecido como paralisia  quem quiser ajudar com ração ou remedios  entrar em contato  pelo face Eduardo Marcelo Eduardo Marcelo Estevao,
Wellen DE Fátima Carneiro, Cibelle Mesquita Priscila Szymanski ai ajudem

esse eo romeu meu tio e minha tia resgatou ele da rua ele tem (Displasia) ou e mais conhecido como paralisia quem quiser ajudar com ração ou remedios entrar em contato pelo facebook joao_santosmiguel@hormail.com




Cientistas revelam segredos da criatura rara com 750 pernas

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Apesar de medir em média somente 3 cm de comprimento, o Illacme plenipes é o animal com o maior número de pernas do mundo, chegando a ter 750 membros. O cientista Paul Marek, da Universidade do Arizona, descobriu que enquanto as fêmeas têm 750 pernas, os machos têm "apenas" 500.
De acordo com ele, a grande quantidade é uma adaptação ao estilo de vida subterrâneo, já que a espécie mora a cerca de 10 cm a 15 cm de baixo da terra. O cientista descobriu ainda que a criatura, que se alimenta de folhas, pode ser um elo perdido com espécies que viveram há milhões de anos, já que possui uma anatomia de características primitivas.
A Illacme plenipes havia sido descoberta em 1926, mas passou anos sem ser vista até ser redescoberta recentemente no Estado americano da Califórnia.


Tartaruga extinta de Galápagos pode voltar à vida

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Uma espécie de tartaruga-gigante das ilhas Galápagos pode ser resgatada da extinção apesar da morte, neste ano, do seu último espécime, conhecido como "George Solitário", que havia se tornado uma atração turística e um ícone dos preservacionistas.
O material genético da espécie de George, que foi em grande parte exterminada nos anos 1800 por piratas e baleeiros que consumiam sua carne, sobrevive em tartarugas de espécies aparentadas das ilhas, e os cientistas acham que seria possível trazer a espécie original de volta.
Um estudo do Parque Nacional de Galápagos e da Universidade Yale mostrou que pelo menos 17 tartarugas da ilha Isabela são descendentes da espécie de George, a Chelonoidis abingdonii.
"O estudo mostrou que entre a população de tartarugas que vive no vulcão Wolf há 17 indivíduos que têm traços genéticos de tartarugas que viveram na ilha de Pinta, de onde George Solitário provinha", disse o diretor do parque, Edwin Naula, à Reuters.
George tinha idade estimada em 100 anos e durante décadas os cientistas tentaram sem sucesso que ele se reproduzisse.
Pesquisadores acreditam que algumas tartarugas de Pinta, que fica cerca de mil quilômetros a oeste do Equador continental, tenham sido despejadas por marinheiros a caminho de Isabela, outra ilha das Galápagos, e que lá os animais teriam cruzado com espécies locais.
Naula disse que, revertendo esse processo, seria possível cruzar tartarugas com os traços genéticos da espécie "Chelonoidis abingdonii" e que em duas ou três gerações seria possível obter as autênticas tartarugas de Pinta.
"Poderíamos iniciar um processo longo e complexo, que levaria entre 100 e 150 anos", disse ele.

Cientistas encontram fósseis de pinguim gigante na Antártida

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A ilustração mostra a reconstrução de um pinguim gigante que viveu há 25 mi de anos, com base no estudo de fósseis. Foto: AFP
Cientistas argentinos descobriram os fósseis de um pinguim de 2 m de altura que viveu na Antártida há 34 milhões de anos. Paleontólogos do Museu de Ciência Natural da província de La Plata, onde está Buenos Aires, disseram que os vestígios foram encontrados no continente gelado. O museu não divulgou imagens da descoberta.
"Este é o maior pinguim conhecido em termos de tamanho e massa corporal", afirmou a cientista Carolina Acosta, destacando que o recorde atual pertence ao pinguim-imperador, que atinge 1,2 m de altura.Marcelo Reguero, o chefe das pesquisas, disse ainda que a descoberta, anunciada na terça-feira, "permitirá realizar um estudo mais intensivo e complexo sobre os ancestrais dos pinguins modernos".
Em sua próxima expedição à Antártida, durante o verão no hemisfério sul, a equipe vai procurar fósseis adicionais da espécie recém-descoberta, assim como informações sobre sua anatomia e de como o pinguim gigante podia se locomover.
Descobertas anteriores feitas com pinguins pré-históricos, indicaram que os animais não possuíam as penas pretas e brancas que caracterizam as aves hoje, mas uma plumagem marrom-avermelhada e cinzenta.


A ilustração mostra a reconstrução de um pinguim gigante que viveu há 25 mi de anos, com base no estudo de fósseis
Da BBC
Um pinguim enorme que está extinto há 25 milhões de anos foi "reconstruído" a partir de fósseis encontrados na Nova Zelândia. Os pesquisadores usaram ossos de dois grupos distintos de restos da ave pré-histórica. O esqueleto de pinguins-reis foi usado como modelos para a reconstrução.
Pinguins da espécie pré-histórica Kairuku chegavam a ter 1,2 m de altura. Pinguins-reis têm, em média, 90 cm de altura. A espécie Kairuku possuía um bico alongado e nadadeiras grandes. O trabalho da equipe de cientistas da Nova Zelândia foi publicado na revista científica Journal of Vertebrate Paleontology.
Elegante
A reconstrução comprova que a espécie era a maior das cinco existentes na Nova Zelândia no Oligoceno - época entre 36 milhões de anos e cerca 23 milhões de anos atrás. Os cientistas descobriram que o formato do corpo do animal é diferente de qualquer outro pinguim achado até hoje, sejam fósseis ou espécies ainda existentes.
"O Kairuku era uma ave elegante para os padrões de pinguins, com um corpo mais esguio e longas nadadeiras, mas com membros inferiores curtos e grossos", afirma um dos autores do trabalho, Dan Ksepka, da universidade americana da Carolina do Norte. "Se nossa reconstrução fosse feita extrapolando o tamanho das nadadeiras, o pinguim provavelmente teria quase 2 m de altura. Na verdade, ele tinha em torno de 1,2 m."
Há 25 milhões de anos, a Nova Zelândia era um lugar atraente para pinguins, por oferecer comida e abrigo adequados para a espécie. A maior parte do país estava submersa na época, com apenas algumas ilhas rochosas acima da superfície, que protegiam os pinguins de possíveis predadores.
A palavra Kairuku vem do idioma maori, e pode ser traduzido como "mergulhador que retorna com comida". Fósseis de pinguins maiores já foram descobertos em outras ocasiões.


Cachorro biônico': filhote que não andava tem quadril substituído

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Um filhote de cachorro da raça Cocker Spaniel conseguiu caminhar pela primeira vez após se tornar o mais jovem no Reino Unido a passar por uma cirurgia de substituição de quadril. Stanley, como é chamado, sofreu de uma rara doença degenerativa que o deixou incapaz de se equilibrar em pé ou até mesmo caminhar - mas tudo mudou com a operação e hoje, com 10 meses de idade, ele é um cão normal.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, Stanley foi operado quando tinha cinco meses de vida, se tornando o mais jovem cachorro a passar por este tipo de cirurgia no Reino Unido - o que lhe rendeu o apelido de "cachorro biônico". Ele foi diagnosticado com a síndrome de Legg-Calvé-Perthes (ou doença de Perthes), provavelmente causada pelo baixo fornecimento de sangue ao fêmur. A doença o deixou incapaz de mexer as patas traseiras.
"Ele estava realmente mal, gemia bastante, e suas patas traseiras estavam muito finas e fracas por não estarem sendo usadas", conta a veterinária Stephanie Tickale, de Birmingham. "Ele se arrastava pelo chão algumas vezes, apoiado pelas patas dianteiras, era muito triste de ver."
O procedimento da cirurgia, que custou mais de R$ 20 mil, é geralmente realizado em cachorros com o dobro da idade de Stanley e foi pago pela seguradora de seus donos. Veterinários avisaram que se não fosse possível realizar a cirurgia, o cão teria de ser sacrificado por estar com muita dor constantemente. Agora, Stanley está perfeitamente bem e procurando um novo lar, já que seus donos não poderão mais tomar conta dele por falta de espaço.

Cães conseguem detectar câncer de pulmão com o olfato, diz estudo

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Os cães têm uma grande capacidade para detectar o câncer de pulmão com seu olfato apurado, uma descoberta que abre caminho para um diagnóstico precoce desta doença, afirma um estudo realizado na Áustria e publicado nesta quarta-feira. "Os cachorros não têm qualquer problema para identificar os pacientes com tumores cancerígenos", explica Peter Errhalt, chefe do departamento de pneumologia do hospital de Krems (nordeste da Áustria) e um dos autores da descoberta.
Os cães do estudo sentiram o cheiro de 120 amostras de hálito de pessoas doentes e saudáveis e conseguiram identificar em 70% dos casos as que sofriam com câncer de pulmão. Este resultado é tão promissor que está previsto um novo estudo de dois anos com amostras de 1,2 mil pessoas, indicou Peter Errhalt em coletiva de imprensa.
Os resultados do estudo austríaco coincidem com outros testes realizados nos Estados Unidos e Alemanha. O objetivo em longo prazo é determinar quais são exatamente os odores que os cachorros são capazes de detectar, explica Michael Muller, do hospital Otto Wagner de Viena, que colaborou com o estudo.
Se for alcançado este objetivo, os cientistas poderão construir uma espécie de "nariz eletrônico" para diagnosticar o quanto antes o câncer de pulmão e aumentar assim as possibilidades de sobrevivência dos pacientes.

Faça você mesmo: cadeira de rodas para animais paraplégicos

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A cadeira de rodas traz conforto e mobilidade aos animais que sofreram algum tipo de acidente, foram maltratados, ou até mesmo aos que nasceram com deficiência por algum problema genético e por isso perderam a capacidade de andar normalmente.
O custo de uma cadeira de rodas deste tipo é muito alto. Pensando em uma maneira de solucionar este problema, a ambientalista e protetora dos animais, Scheyla Bittencourt, desenvolveu uma cadeira de duas rodas para os animais com dificuldade.
“As cadeirinhas possibilitam que o tutor devolva ao animal a oportunidade de se movimentar, auxiliando na reabilitação”, esclarece Bittencourt. Ela completa dizendo que “o equipamento serve para valorizar o animal deficiente e provocar a reflexão sobre temas como abandono, guarda responsável, lealdade e respeito aos animais em quaisquer circunstâncias”.
Materiais Necessários:
- Tubo de PVC ¾” 2 m;
- Cotovelo PVC ¾” 90º 8 un;
- Te PVC ¾” 4 un;
- Cap PVC ¾” 2 un;
- Luva PVC 3/4″ 2 un;
- Rodinha de carrinho de feira 2 un;
- Prego ou parafuso grande para eixo da rodinha 2 un;
- Pano para o assento;
- Fita para prender no peito;
- Cola para tubo de PVC peq.

Montagem:
É necessário lembrar que devem ser tiradas as medidas exatas do cachorro que usará a cadeira e ir fazendo os ajustes necessários para que ela fique adequada ao seu tamanho. Se o animal for muito grande, devem ser usadas conexões maiores. As emendas são feitas com pequenos pedaços de tubo com 1,5cm. As patas do cachorro devem ficar com livre movimentação e encostadas no chão na posição natural. O eixo da roda deve ser adaptado na ponta do Cap, sendo furado e colado.
Embora o PVC tenha longa vida útil e uma durabilidade de mais de 50 anos ele é 100% reciclável, sendo assim, existem milhares de maneiras para transformar este material em algo novo e diferente. Por que não reaproveitá-lo de maneira a beneficiar um animal necessitado?

Infelizmente, muitos acabam por eutanasiar um cão paraplégico, já que a maioria não tem condições financeiras de comprar a cadeira de rodas para cães, por ter um preço bem elevado.

Scheyla Bittencourt, ambientalista e protetora de animais, desenvolveu uma cadeira de duas rodas para os animais com dificuldades de locomoção.

Hoje, a nossa coluna “Faça você mesmo” traz um link que ensina a montar passo-a-passo essa cadeira para cães, a um custo quase zero, caso você ou alguém precise.

Durante ronda, policial acha cão paraplégico e o leva para casa no Espírito Santo

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Cachorro paraplégico é adotado pela soldado da Polícia Militar Gecyanna Araújo, em Vila Velha (ES)
Um cachorro paraplégico e abandonado que se locomovia com uma espécie de equipamento improvisado feito com restos de brinquedos agora tem um lar no Espírito Santo. Ele foi adotado pela soldado Gecyanna Araújo, após ter chamado sua atenção durante uma ronda de rotina em Vila Velha (7 km de Vitória).
“Eu vi aquele bichinho, me abaixei, ele se aproximou e deu um ‘cheiro’ no meu nariz, foi como se me desse um beijinho”, contou Grecyanna. Ela contou que depois de avistar o cachorro utilizando o estranho equipamento percebeu que ele não mexia as patas traseiras.
Segundo o comerciante Ary Boudrini, do bairro Jardim Colorado, em Vila Velha, que alimentava o animal e chegou até a pagar o seu tratamento veterinário, o animal ficou com as patas paralisadas após uma briga entre cachorros.
O cachorro foi encontrado pela soldado com uma ferida na barriga e outra na perna, mas, agora, já está com as feridas praticamente curadas. “Ele foi medicado com remédio de verme, a veterinária disse que ele tinha muitos. Agora ele dorme em uma caminha igual aqueles sofazinhos para criança que fica ao lado da minha cama.”

Batizado de Skely, em homenagem a um cantor de reggae que também possui deficiência, o cachorro tem a coluna quebrada, mas não vai mais precisar andar de equipamento improvisado, disse a soldado.
Um empresário que teve conhecimento da história já ligou pedindo as medidas de Skely para doar uma cadeira adaptada. “Foi uma alegria muito grande. Em cinco dias o equipamento chega, estamos muito felizes”, disse ela.
A soldado tem histórico na adoção de animais. Ela contou que Skely agora vive com Susan e Tiquinho (que não possui uma pata), ambos adotados. “Aliás, agora Skely é Skely Ricardinho porque o senhor Ary, que tomava conta dele, me contou que o nome do cachorro era Ricardinho em homenagem a um cliente do bar. Skely tem o mesmo bigodinho que ele”, disse a soldado.

Cães paraplégicos (Displasia)

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Cada vez está mais comum vermos nas ruas cachorros com cadeiras de rodaspasseando com seus donos. Particularmente fico feliz, pois já ouvi pessoas comentarem de terem sacrificado seus cães que vieram a se tornar paraplégicos, já que dá trabalho para cuidar e, teoricamente, não dá mais para levar uma vida “normal”. Nós, do Tudo sobre Cachorros, decidimos falar desse assunto para esclarecer as principais razões da paraplegia, explicar como ocorre a doença mais comum que pode levar à paralisia das patas traseiras – a Displasia Coxo-femural e conscientizar donos e futuros donos de que um cão paraplégico pode ser um cão muito feliz.

Nossa querida colunista Juliana escreveu esse artigo para o TSC:
Existe uma série de lesões que podem afetar os cães levando a uma paralisia dos membros. Dentre elas podemos destacar lesões neurológicas, musculares e articulares.
Neste artigo, falaremos mais amplamente de algumas características que podem levar o animal a uma paralisia, e mais detalhadamente a respeito da Displasia Coxo-femural (DCF) que é a doença mais comum de ocorrer.
Ataxia, ou descoordenação, surge quando se rompem vias sensoriais responsáveis pela transmissão dos sinais que controlam a propriocepção. Ocorre mais comumente como conseqüência de doença da medula espinhal, mas também pode ser resultado dedisfunção cerebelar ou doença vestibular.
A doença de medula espinhal promove a ataxia (descoordenação) dos membros acompanhada por certo grau de fraqueza ou paralisia. Na doença vestibular ocorre descoordenação e perda de equilíbrio, associadas à inclinação da cabeça e nistagmo (tremer dos olhos). E na doença cerebelar é caracterizada pela descoordenação da cabeça, do pescoço e dos quatro membros; os movimentos da cabeça, do pescoço e dos membros são bruscos e descontrolados; a marcha é esticada e de passadas altas (como se desse um passo maior que a perna).
Outras causas de paralisia:
Vírus da Cinomose Canina, quando já atingiu o Sistema Nervoso Central, pode apresentar como sintomas rigidez cervical, convulsões, sinais cerebelares ou vestibulares, tetraparesia e descoordenação.
Vírus da Raiva pode apresentar como sinais descoordenação e paralisia dos membros pélvicos, evoluindo para tetraparalisia.
Traumatismo da Medula Espinhal, sendo as mais comuns fraturas ou luxações da coluna e protusão traumática dos discos intervertebrais, o que podem gerar paralisias passageiras ou temporárias.
Discopatia Intervertebral Aguda: trata-se da ruptura aguda do disco intervertebral, sendo que é mais comum de ocorrer em raças de pequeno porte como Dachshund, Poodle Toy, Pequinês, Beagle, Welsh Corgi, Lhasa Apso, Shih Tzu, Yorkshire e Cocker Spaniel, podendo levar a uma paralisia.
Embolismo Fibrocartilaginoso: podem ocorrer infarto agudo e necrose isquêmica da medula espinhal em conseqüência do alojamento de fibrocartilagem em artérias e veias de pequeno calibre. Esse fenômeno pode comprometer qualquer região da medula espinhal e resultar em paresia ou paralisia. A causa não é conhecida. Em cerca da metade dos casos, o embolismo ocorre imediatamente após traumatismo secundário ou esforço físico.
Mielopatia Degenerativa: acomete geralmente cães mais idosos (com mais de 5 anos de idade) das raças Pastor Alemão, Husky Siberiano e Chesapeake Bay Retriever, causando perda lentamente progressiva da propriocepção, paralisia dos membros pélvicos devido à lesão em Neurônio Motor Superior.
Paralisia causada pelo Carrapato: os sinais ocorrem de 5 a 9 dias após a fixação do carrapato. O animal apresenta fraqueza dos membros pélvicos evoluindo rapidamente para o decúbito (ficar deitado de lado) em 24 a 72 horas, o que resulta em paralisia completa do Neurônio Motor Inferior.
Botulismo: é raro em cães, sendo o resultado da ingestão de alimento deteriorado ou carcaça de algum animal em decomposição contendo a toxina do tipo C produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que causa paralisia completa do Neurônio Motor Inferior.
Doença Articular Degenerativa (DAD): é um distúrbio crônico, progressivo, não-inflamatório, que resulta em lesão da cartilagem articular e alterações degenerativas e proliferativas. O dano inicial às cartilagens articulares pode ser um fenômeno idiopático ou decorrente de um estresse mecânico anormal (como um trauma). Como sintoma apresenta, inicialmente, rigidez articular e claudicação que pode ser mascarada quando o animal se aquece pelo exercício físico. À medida que a DAD progride, a fibrose gerada e a dor podem levar à diminuição da tolerância ao exercício, claudicação constante e, nos casos mais graves, atrofia muscular. Uma única articulação ou várias podem ser acometidas.
A DISPLASIA COXOFEMURAL (COXO-FEMURAL) 
A displasia coxofemural em cães (DCF) se trata de uma alteração da conexão entre a cabeça do fêmur e o acetábulo (estrutura que liga a pélvis ao fêmur).
Sua transmissão é hereditária, recessiva, intermitente e poligênica, ou seja, pode ter vários genes que contribuem para essa alteração. Em associação à hereditariedade, a nutrição, fatores biomecânicos e ambiente que o animal se encontra podem piorar a condição da displasia. O ambiente a qual me refiro pode ser, por exemplo, o tipo de piso, quanto mais liso o piso, maiores são as chances de o cão escorregar, sofrer um acidente, uma luxação, agravando, assim, o problema.
Sintomas da Displasia

Os sinais clínicos da displasia coxofemural variam muito, podendo apresentar claudicação uni ou bilateral, (ou seja, de uma ou das duas pernas) dorso arqueado, peso corporal deslocado em direção aos membros anteriores, com rotação lateral desses membros e andar bamboleante, como se fosse cair a qualquer momento.
Geralmente os sinais aparecem dos 4 aos 6 meses de idade, inicialmente como uma manqueira discreta que pode ir se desenvolvendo até que o animal perca a capacidade de se locomover.
Os sintomas são muito variados, mas o que se deve estar atento é com a dificuldade em caminhar, crepitações (estalos) nas articulações (juntas) e sinais de dor que vagarosamente passam a ser constantes. O animal começa mancando de alguma das patas traseiras, com dor ao andar, atrofia muscular, mobilidade alterada (muita ou pouca), choro pela dor, arrasta-se pelo chão, e, dependendo da gravidade do caso, como já oi dito, perde os movimentos das patas traseiras.
Existem cães que são apenas portadores da displasia, não apresentam dor, estes apenas são diagnosticados através do exame radiográfico, com isso, as manifestações clínicas nem sempre são compatíveis com os achados radiológicos. Estudos estatísticos mostram que 70% dos animais radiograficamente afetados não apresentam sintomas e somente 30% necessitam de algum tipo de tratamento.
Nos últimos anos, as associações de criadores das diferentes raças caninas têm demonstrado maior preocupação com a DCF e, da mesma forma, os proprietários estão mais bem informados quanto aos problemas que esta afecção pode causar. Assim, é fundamental que os médicos veterinários estejam cada vez mais envolvidos com exames radiográficos para a displasia, sabendo interpretá-los corretamente. A qualidade radiográfica vai depender das radiografias devidamente identificadas e as que obedecerem aos critérios de posicionamento do animal, cujo padrão de qualidade ofereça condições de visualização da micro trabeculação óssea da cabeça e colo femorais e ainda definição precisa das margens da articulação coxofemural, especialmente do bordo acetabular dorsal, além do tamanho do filme que deve incluir toda a pelve e as articulações fêmoro-tíbio-patelares do paciente.
A doença afeta muitas raças de cães sendo mais comum nas de grande porte, tais comoPastor Alemão, Rotweiller, Labrador, Weimaraner, Golden Retriever, Fila Brasileiro, São Bernardo, dentre outras. Mas também em menor quantidade de casos, a DCF pode atingir cães que tenham menores taxas de crescimento, ou seja, o rápido crescimento do esqueleto que não foi acompanhado devidamente pelo crescimento da musculatura pélvica. Não há preferência quanto a machos ou fêmeas, os atingindo na mesma freqüência.
Diagnóstico:
Para a realização do diagnóstico, utiliza-se o exame Radiográfico (Raios-X), sendo este um método seguro diante de alguns cuidados.
As articulações coxofemorais de cães que eventualmente desenvolvem displasia são estrutural e funcionalmente normais ao nascimento. O diagnóstico radiográfico pode ser feito, inicialmente, entre seis e nove meses de idade, dependendo da gravidade do caso. Porém a indicação mais segura é que seja feita com 12 meses de idade em cães pequenos e 18 meses para cães de grande porte, devido justamente ao processo de crescimento dos cães, especialmente antes do fechamento das placas epifisárias (são locais onde existe um espaço para que a cartilagem do filhote possa crescer e se calcificar formando osso), podendo, antes dessa idade, dar um resultado incorreto (falso negativo).
De acordo com as Normas do Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária, o diagnóstico definitivo só pode ser tido com 24 meses de vida do animal.
Para o melhor resultado do exame, o cão deverá estar em jejum por 8 horas. Ele receberá um sedativo para relaxar a musculatura, objetivando-se obter o melhor posicionamento técnico para a melhor imagem possível. Não é recomendado para gestantes, pois seus filhotes podem ser prejudicados e nem para cadelas que pariram há menos de 30 dias, pois sua ossatura ainda não voltou ao normal.
Na compra do cão das raças predispostas a terem a DCF, deve ser verificado os laudos de pais e avós e algumas gerações anteriores do animal que tenham resultado negativo para a displasia.
Porém, devido à genética, mesmo com laudos de pais e avós e os avanços feitos, existe uma probabilidade pequena de que o filhote adquirido possa ser portador da DCF.
Após o exame radiográfico, algumas técnicas auxiliares são utilizadas na avaliação radiográfica, como a técnica de Norberg que se vale de uma escala e de angulações para resultado da DCF mediante classificações que são divididas em 5 categorias de acordo com as características encontradas:
Grau A: Articulações coxofemorais normais: a cabeça femural e o acetábulo são congruentes. Angulação acetabular, segundo Norberg de, aproximadamente, 105º.
Grau B: Articulações coxofemorais próximas da normalidade: a cabeça femural e o acetábulo são ligeiramente incongruentes e angulação acetabular, de acordo com Norberg, de, aproximadamente, 105º.
Grau C: Displasia coxofemural leve: a cabeça femural e o acetábulo são incongruentes. Angulação acetabular, é de aproximadamente 100º.
Grau D: Displasia coxofemural moderada: a incongruência entre a cabeça femural e o acetábulo é evidente, com sinais de subluxação. Angulação acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 95º.
Grau E: Displasia coxofemural grave: há evidentes alterações displásicas da articulação coxofemural, com sinais de luxação ou distinta subluxação. O ângulo de é menor que 90º. Há evidente achatamento da borda acetabular cranial, deformação da cabeça femural ou outros sinais de osteoartrose.
Tratamento:


O tratamento clínico é baseado na utilização de analgésicos, antiinflamatórios para amenizar a dor do animal, melhorando a capacidade de movimentação, controle de peso do animal, pois a obesidade é um fator que forçam as articulações, atrapalhando o processo de recuperação, fisioterapia (natação, caminhadas), evitar que o animal caminhe em piso liso, acupuntura, gerando bons resultados.
Existe também o tratamento cirúrgico para os casos considerados de maior gravidade, a técnica mais utilizada é a implantação de uma prótese total do quadril, sendo este procedimento é praticado apenas em cães com mais de dois anos, uma vez que os ossos necessitam de estar bem formados para suportarem os implantes. Não só com o objetivo de minimizar a dor, mas também de devolver a funcionalidade à anca e corrigir os erros genéticos.
Outras técnicas cirúrgicas utilizadas também podem ser: osteotomia tripla, em cachorros até aos 12 meses, pode-se recorrer a esta cirurgia, desde que os animais não apresentem artrite; dartroplastia, procedimento mais recente, para cães jovens que não têm as condições necessárias para uma osteotomia tripla ou prótese total da anca; osteotomia da cabeça do fêmur, sendo a excisão da cabeça do fêmur que é um procedimento utilizado em último recurso; colocefalectomia; osteotomia intratocantérica; acetaculoplastia; pectinectomia; denervação da cápsula articular.
Como prevenir a Displasia Coxofemural


Evitar obesidade; controle da quantidade de ração e suplementos inadequados ou em excesso para os filhotes, não acelerando seu crescimento inadequadamente, facilitando o surgimento da DCF; exercício para filhotes a partir dos 3 meses de idade de maneira moderada para que possa desenvolver satisfatoriamente a musculatura pélvica e nunca em excesso; o ambiente deve ser favorável ao animal, evitando sempre que ele fique em pisos lisos; filhotes devem ser colocados em chão áspero, para não forçarem a articulação; seleção genética, adquirindo animais de cruzamentos genéticos (pais e avós) que possuam negatividade para DCF. É muito importante adquirir cães de criadores sérios e indicados por outros compradores. O cruzamento de “fundo de quintal” ajuda muito na propagação da doença, já que muitas vezes esse controle não é feito, o que gera centenas de filhotes doentes e com grandes chances de se tornarem paraplégicos. Cuidado com venda de cães em feirinhas e petshops.

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