Pelo menos 20 cães estariam sofrendo maus-tratos em uma chácara na zona rural de Leme (SP). Segundo vizinhos do local, que fica no bairro Ibicatu, a 11 quilômetros da área urbana, a situação dos animais é de abandono total. A chácara, que abriga cães recolhidos na rua, é administrada pela ONG Associação dos Amigos dos Animais que recebe dinheiro da Prefeitura para a manuteção.
No local não há ninguém, apenas um rádio ligado. Sem cadeado, o portão de entrada é preso por um arame. Metade dos cachorros está presa em uma área pequena de 20 metros quadrados e, apesar de haver ração nas vasilhas, todos são magros e parecem estar doentes. “A chácara não possui local adequado para abrigar os animais, apenas algumas adaptações, mas que não são suficientes para todos. O chão de terra batida está com muitas fezes, o que mostra a falta de manutenção”, falou indignado um vizinho que não quis se identificar.
Outro morador disse que viu um cão morrer sem receber atenção de nenhum veterinário. “O animal estava amarrado em um coqueiro e tinha várias feridas expostas e bichos, um descaso total”, lamentou.
Os vizinhos contaram ainda que é raro alguém passar pelo local para cuidar dos animais. “Só aparece gente aqui a cada três dias, fica essa sujeirada toda, faz mal até pra gente”, reclamou a moradora.
Segundo a denúncia, quando um animal morre ele é jogado no Rio Mogi Iguaçu, que passa pelo fundo da chácara. “Eu já vi cachorros boiando nesse rio. Pra falar a verdade, isso aqui virou um verdadeiro depóstio de animais”, falou a mulher.
MovimentaçãoDepois que a reportagem entrou em contato com os proprietários, chegou o caseiro com pá e vassoura e foi limpar as fezes. Minutos depois, vieram duas moças que se dizem veterinárias. Elas negaram que a situação esteja irregular e afirmaram que os animais só são levados para a chácara depois de tratados e medicados.
No local não há ninguém, apenas um rádio ligado. Sem cadeado, o portão de entrada é preso por um arame. Metade dos cachorros está presa em uma área pequena de 20 metros quadrados e, apesar de haver ração nas vasilhas, todos são magros e parecem estar doentes. “A chácara não possui local adequado para abrigar os animais, apenas algumas adaptações, mas que não são suficientes para todos. O chão de terra batida está com muitas fezes, o que mostra a falta de manutenção”, falou indignado um vizinho que não quis se identificar.
Outro morador disse que viu um cão morrer sem receber atenção de nenhum veterinário. “O animal estava amarrado em um coqueiro e tinha várias feridas expostas e bichos, um descaso total”, lamentou.
Os vizinhos contaram ainda que é raro alguém passar pelo local para cuidar dos animais. “Só aparece gente aqui a cada três dias, fica essa sujeirada toda, faz mal até pra gente”, reclamou a moradora.
Segundo a denúncia, quando um animal morre ele é jogado no Rio Mogi Iguaçu, que passa pelo fundo da chácara. “Eu já vi cachorros boiando nesse rio. Pra falar a verdade, isso aqui virou um verdadeiro depóstio de animais”, falou a mulher.
MovimentaçãoDepois que a reportagem entrou em contato com os proprietários, chegou o caseiro com pá e vassoura e foi limpar as fezes. Minutos depois, vieram duas moças que se dizem veterinárias. Elas negaram que a situação esteja irregular e afirmaram que os animais só são levados para a chácara depois de tratados e medicados.
Posição da ONG
Em contato por telefone, a coordenadora da Associação dos Amigos dos Animais de Leme reforçou que não existem irregularidades no local. Segundo ela, os animais são recolhidos da rua e começam a receber tratamento quando chegam ao canil. A coordenadora disse, ainda, que o trabalho deles é voluntário e confirmou que a ONG recebe uma ajuda de custo da Prefeitura no valor de R$ 5 mil investidos no pagamento dos veterinários.
Prefeitura
O chefe do setor de Zoonoses, Marcos Esquerma, disse que tem conhecimento do caso e já comunicou a Secretaria da Saúde. Na próxima terça-feira (13), a Secretaria vai realizar uma reunião com representantes da ONG e, caso a situação não seja regularizada, o repasse da verba pública pode ser cancelado.
Assista à reportagem aqui.