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carrapato

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Um carrapato, carraça ou chato é um artrópode da ordem dos ácaros, classificado nas famílias Ixodidae ou Argasidae. São ectoparasitas hematófagos, responsáveis pela transmissão de inúmeras doenças.


[editar] Localização

Encontra-se difundido por toda a Terra tanto no campo como na cidade, pois o principal motivo de sua ação é o ser humano ou animal de cujo sangue se alimenta, sendo por isso considerado hematófago e um dos principais vetores de muitas doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e riquétsias, que transmitem doenças ao homem e animais.
Existem espécies a partir de 0,25 mm de diâmetro. Vivem em touceiras, capim, no chão, entre as madeiras em climas úmidos ou secos.

[editar] Forma

Os carrapatos geralmente têm a forma oval e quando em jejum são planos no sentido dorso-ventral, porém após se alimentarem ficam convexos e até esféricos.
Sua carapaça é composta por quitina, na forma de um exoesqueleto, bem resistente e firme em relação a sua pouca espessura.

[editar] Tipos de parasitismo

Carrapatos diversos
Carrapatos da família Argasidae normalmente não permanecem aderidos ao hospedeiro por períodos prolongados; passam a maior parte do tempo no ambiente (escondidos em frestas em abrigos de animais, por exemplo) e procuram o hospedeiro apenas para se alimentar, normalmente quando estes dormem. Esses carrapatos são notáveis por poderem permanecer em jejum por períodos prolongados, freqüentemente mais de um ano, esperando pela oportunidade de se alimentar. Já os carrapatos da família Ixodidae permanecem longos períodos sobre seus hospedeiros. Aqui, há dois principais tipos de parasitismo:
  • Carrapatos de um hospedeiro, como o carrapato do boi Boophilus microplus, aderem ao hospedeiro quando ainda na fase de larva, alguns dias após eclodirem dos ovos; após iniciarem o parasitismo, crescem ficando com aspecto "ingurgitado", realizam mudas chegando à fase adulta. Após as fêmeas estarem alimentadas (ingurgitadas) com o sangue, as fêmeas caem no solo e procuram um local protegido para realizar a postura de ovos. As fêmeas produzem milhares de ovos morrendo em seguida.
  • Carrapatos de dois hospedeiros, em que os estágios de larva e ninfa ocorrem no mesmo hospedeiro, mas o estágio de adulto num hospedeiro diferente
  • Carrapatos de três hospedeiros, como o carrapato do cavalo Amblyomma cajennense: esses carrapatos caem ao solo para realizar as mudas, subindo em um novo hospedeiro em seguida.

[editar] Espécies

[editar] No Brasil

Os carrapatos mais comuns no Brasil são:
  • Carrapato-de-cavalo ou Carrapato Estrela (Amblyomma cajennense) é o que mais comumente parasita o homem. Também infesta mamíferos domésticos e silvestres e aves. Em sua forma adulta, ele é conhecido como carrapato estrela. Fica grande, do tamanho de um feijão verde, ou até maior. A sua forma larval, o micuim, está nos pastos no período de março a julho. Este tipo de micuim, que pode ficar até 24 meses sem se alimentar, esperando um hospedeiro, no homem causa terrível coceira e inflamação que pode durar mais de um mes.

Ácaro

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Como ler uma caixa taxonómicaÁcaro
Uma eletromicrografia de um ácaro (Aceria anthocoptes). A barra branca tem 30 µm.
Uma eletromicrografia de um ácaro (Aceria anthocoptes). A barra branca tem 30 µm.
Classificação científica
Domínio: Eukariota
Reino: Animal
Subreino: Metazoa
Filo: Arthropoda
Subfilo: Chelicerata
Classe: Arachnida
Subclasse: Acarina
Ordens
Actinedida
Oribatida
Acaridida
Opilioacarida
Ixodida ( Carrapatos )
Gamasida
Holothyrida
Ácaro é a designação comum a algumas espécies (excluindo os carrapatos que compõem a ordem Ixodida) de artrópodes da subclasse Acarina(=Acari), pertencentes à classe dos aracnídeos, subclasse à qual pertencem mais de 30.000 espécies conhecidas, apesar de possivelmente existirem muitas outras não classificadas. Os ácaros do pó domiciliar são visíveis apenas ao microscópico e medem entre 200 e 500 micrômetros. Contudo, além dos ácaros terrestres, há ainda os aquáticos, inclusive marinhos. São em sua maioria predadores, mas há os fitófagos, detritífagos e os parasitas. Na subclasse Acarina estão ainda os carrapatos ou carraças. Entre os ácaros parasitas do homem, existem os que atingem os folículos pilosos e glândulas sebáceas, como Demodex folliculorum, que provoca a formação de cravos [carece de fontes], e parasitas cutâneos, como Sarcoptes scabiei, o causador da sarna humana (escabiose). Este forma túneis na epiderme e libera secreções que provocam forte irritação. A deposição contínua de ovos nos túneis garante a perpetuação da infestação. O contato com áreas infestadas da pele pode transmitir o ácaro para outro hospedeiro.

Índice

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[editar] Habitat e reprodução

Nas habitações os ácaros alimentam-se de escamas de nícolas (pele descamada) de pele humana e de animais. Por dia, o homem perde cerca de 1g destes pedaços de pele. Os ácaros abundam nos colchões, mantas de , almofadas de penas, tapetes, alcatifas, sofás e bonecos de pelúcia, desenvolvendo-se em condições ótimas de umidade superior à média de 70% a 80% e de temperatura superior a 20 °C. Em altitudes superiores a 1200 metros, os ácaros deixam de ter boas condições de vida. Por este motivo, a estadia em regiões montanhosas pode conduzir ao alívio de certas alergias. Vivem 2 a 3 meses, durante os quais acasalam 1 a 2 vezes, dando origem a uma postura de 20 ovos a 50 ovos. O período mais propício para o acasalamento é a Primavera e o Outono. No Brasil, os ácaros são os principais responsáveis por quadros de alergia respiratória como rinite alérgica e asma. As principais espécies relacionadas a esses casos são o Dermatophagoides pteronyssinus, D. farinae, Euroglyphus maynei e Blomia tropicalis.

[editar] Alergologia

Os excrementos dos ácaros e os ácaros mortos dispersam-se em poeira fina, sendo inalados e podendo provocar alergias.
Os alergénios dos ácaros são bem conhecidos. Os antigénios principais são Der p1 (D. pteronyssinus), Der f1 (D. farinae) e Eur m1 (E. maynei).
Para que se dê a sensibilização aos ácaros é necessária uma taxa de antigénio Der p1 superior ou igual a 2 micra por grama de pó domiciliar. Calcula-se que a prevalência da sensibilização aos ácaros na população geral seja de cerca de 10 a 20%. São os responsáveis pela maioria dos casos de rinite e asma alérgica perene, tendo também um papel importante na dermatite atópica. Já foram descritos casos raros de anafilaxia após ingestão de alimentos contaminados por grandes quantidades de D. farinae (farinha, pizzas, peixe e legumes, entre outros).

[editar] Prevenção

As medidas preventivas de evicção para os ácaros domiciliares reduzem os sintomas clínicos e são o primeiro passo no tratamento de doentes alérgicos aos ácaros. Destas medidas fazem parte:
  • arejamento diário dos quartos;
  • exposição ao ar e ao sol dos colchões, edredons e almofadas;
  • lavagem frequente a 60 °C dos colchões, edredons e almofadas;
  • aspiração regular e frequente dos colchões e tapetes com aspiradores munidos de filtros HEPA;
  • tratamento de colchões e tapetes com acaricidas;
  • utilização de coberturas antiácaros nos colchões, travesseiros, edredons e almofadas;
  • evicção de animais domésticos;
  • remoção de alcatifas (carpetes);
  • lavagem semanal dos bonecos de pelúcia;
  • manutenção de uma atmosfera seca no interior das habitações (umidade relativa a 50 a 60 % e temperatura entre 18 e 20 °C);
  • controle das medidas de evicção com o Acarext test (R), o qual estima o número de ácaros existentes.

Lacraias

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Como ler uma caixa taxonómicaEscolopendra
Lacraia ou Escolopendra.
Lacraia ou Escolopendra.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Quilópodes
Ordem: Scolopendromorpha
Família: Scolopendridae
Género: Scolopendra
Lacraias ou centopeias (Scolopendra spp.) são animais peçonhentos (cujo veneno não é muito perigoso para o homem). Pertencem à classe Chilopoda com cerca de 3.000 espécies, algumas com quase 50 centímetros de cumprimento presentes em todos os continentes.
As centopéias são predadores muito eficientes e algumas espécies são capazes de comer pequenos roedores, anfíbios e até mesmo serpentes. Têm o comportamento típico de levantar a cauda, quando ameaçadas. No entanto, não é na cauda que se encontram os ferrões e sim nos maxilípedes que é um par de patas adaptado como mandíbula inoculadora de veneno.
Possuem o corpo dividido em cabeça e tronco. Na cabeça, possuem um par de antenas, dois pares de olhos simples e os maxilípedes. O tronco é formado por numerosos segmentos, cada um com um par de pernas articuladas. Entretanto as patas de cada segmento não se movem simetricamente (como nos miriápodes) mas sim num sistema geral no qual um grupo de patas produz apenas um apoio e empuxo, o que lhes confere muito mais rapidez.
Vivem por até seis anos e preferem ambientes úmidos sob folhas e troncos podres. Alojam-se sob pedras, cascas de árvores, folhas no solo e troncos em decomposição, ou constroem um sistema de galerias, contendo uma câmara onde o animal se esconde. Podem também ser encontradas em hortas, entulhos, vasos, xaxins, sob tijolos,em boxes de banheiros enfim, em qualquer parte da casa que não receba luz solar e seja úmida.
De hábito notivago, a centopéia é, por sua vez, presa de corujas, ouriços, musaranhos e sapos. Considerada um animal peçonhento, a lacráia ou centopéia pode produzir acidentes dolorosos para o ser humano, frequentemente ocorridos na manipulação de objetos onde este animal estava escondido. O quadro clínico não é grave, variando de acordo com o número de picadas, e da sensibilidade ao veneno por parte da vítima.
Na superclasse dos myriapoda os animais apresentam os órgãos de tomosvary, que são higroreceptores. Graças a esses órgãos elas conseguem procurar um local de maior umidade. Os miriápodes têm grandes problemas com a perda de água. Um dos fatores são os espiráculos (respiração) que se encontram abertos, facilitando a perda de água por evaporação. Nos miriápodes a locomoção é muito mais lenta porque as patas de cada segmento movem sempre simetricamente.
As lacraias são quilópodes, animais de sexos separados cujo desenvolvimento pode ser direto ou indireto. No início da primavera a fêmea deposita de 15 a 50 ovos que medem cerca de 1mm de diâmetro em torno dos quais se enrola e deles cuida por cerca de quatro semanas, findas as quais, eclodem os filhotes idênticos à mãe. Neste período a centopéia fica muito vulnerável.
As centopéias são organismos super adaptados, tanto que uma espécie com 15 pares de patas originária do mediterrâneo se expandiu por todo o hemisfério norte.
É um mito popular que elas transmitem doenças. Ao contrário, na Coréia e toda a indochina, lacraias secas ao sol são consumidos como remédio.

O escorpião

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O escorpião, também conhecido por lacrau ou alacrau, é um animal invertebrado artrópode (com patas formadas por vários segmentos) que pertence à ordem Scorpiones estando enquadrado na classe dos aracnídeos .
Scorpiones é a ordem de artrópodes arácnidos terrestres que reúne cerca de 2.000 espécies de escorpiões que apresentam comprimento de 10 a 12 cm, corpo alongado e quelíceras com três artículos. São animais geralmente discretos e noturnos, escondendo-se durante o dia sob troncos e cascas de árvores.

[editar] Etimologia e origens

O nome escorpião é derivado do latim scorpio/scorpionis. Lacrau vem do árabe al-'aqrab.
Existem registros científicos da existência dos escorpiões há mais de 400 milhões de anos. Segundo pesquisas, foram eles os primeiros artrópodes a conquistar o ambiente terrestre. Nesta adaptação, lhes foi muito útil a carapaça de quitina que compõe o seu exoesqueleto e que evita a evaporação excessiva.
Atualmente já estão catalogadas cerca de 1600 espécies e subespécies distribuídas em 116 gêneros diferentes em todo o mundo. No Brasil existem cerca de 140 espécies.
Existem escorpiões em todos os continentes, exceto na Antártida e Nova Zelândia (pois é sabidamente conhecido o fato da Nova Zelândia ser um continente). Encontramos espécies nos Alpes suíços e Europa em geral, no México, Estados Unidos e Canadá, na América do Sul em geral, entre lixo e entulhos das pequenas e grandes cidades, na Floresta Amazônica (Brasil), na Oceania, no norte do Mediterrâneo, no Oriente Médio, na Índia, no norte e sul da África e Ásia. Suas cores variam do amarelo palha ao negro total, passando por tons intermediários, como o amarelo-avermelhado, vermelho-amarronzado, marrom e tons de verde ou mesmo de azul.

[editar] Vida, alimentação e hábitos

As diferentes espécies de escorpiões têm tempos de vida muito diferentes e o tempo de vida real da maioria das espécies não é conhecido. A gama do tempo de vida parece situar-se entre os 4 a 25 anos, tendo sido 25 anos o tempo de vida máximo registado para a espécie H. arizonensis.
Preferem viver em áreas com uma temperatura entre 20 °C e 37 °C, mas sobrevivem em temperaturas de 14 °C a 56 °C. Perfeitamente adaptados às condições climatéricas do deserto, suportam uma amplitude térmica diária na ordem dos 40 °C.
São animais carnívoros e têm geralmente hábitos noturnos e crepusculares, quando caçam e se reproduzem. Sua alimentação é baseada em insetos invertebrados tais como cupins, grilos, baratas, moscas e mutucas, e também de outro aracnídeo, a aranha. Uma curiosidade a destacar é o fato de, quando da escassez completa de alimento, os animais desta espécie praticam o canibalismo para sobreviver, ou seja, devoram seus semelhantes. Os escorpiões conseguem comer quantidades imensas de alimento, mas conseguem sobreviver com 10% da comida de que necessitam, podendo passar até um ano sem comer e consumindo muitíssimo pouca água, quase nada durante sua vida inteira.
Os escorpiões têm uma forma de se alimentarem característica, usando as suas quelíceras. Estas são umas pequenas garras que saem da boca, muito afiadas, que são usadas para retirar pequenos pedaços de alimento da sua presa e colocá-los na boca. O escorpião só digere alimentos em forma líquida, rejeitando qualquer matéria sólida (pêlo, exoesqueleto, etc.). (Como ele consegue então, pegar alimentos com as quelíceras e colocar na boca para digestão de líquidos apenas???)
Os predadores naturais do escorpião são as lacraias, louva-deus, macacos, aranhas, sapos, lagartos, seriemas, corujas, gaviões, quatis, galinhas, camundongos, algumas formigas e os próprios escorpiões.
Escorpião-negro (Androctonus crassicauda).

[editar] Reprodução

A reprodução da grande maioria das espécies é sexuada, exigindo a intervenção de machos e fêmeas. Porém, algumas espécies possuem reprodução monóica (também chamada partenogênese), ou seja, não exige a presença de machos. Neste processo, óvulos não fertilizados dão origem a embriões vivos. Na reprodução sexuada, tal como em outras espécies, há uma dança nupcial que antecede o acasalamento. O macho limpa o chão com os pentes e deposita aí uma cápsula contendo espermatozóides (espermatóforo). De seguida, arrasta a fêmea para cima dos espermatozóides a fim de que ela os receba.
Os escorpiões são vivíparos, ou seja, não põem ovos. Podem gerar de 6 a 90 filhotes e o tempo de gestação varia com a temperatura, espécie e alimentação da mãe, podendo estar entre 2 meses e 2 anos. Os filhotes nascem completamente brancos e por meio de parto, através de uma fenda genital. Eles ficam colados ao dorso materno por cerca de 10 a 14 dias até completar-se a primeira muda (quanto mais jovem o escorpião, mais mudas ele fará) até que consigam obter seu próprio alimento sozinhos. A idade adulta é alcançada com cerca de um ano de vida.

[editar] Características físicas

O corpo dos escorpiões é dividido em prosomo (cefalotórax), mesossomo e metassomo.
  • O prosomo é a região anterior, onde se encontram os olhos, quelíceras, pedipalpos terminados em quelas (pinças) e pernas e os pentes.
  • O mesossomo é a região larga do corpo, onde se encontra a cauda, ali se encontra uma estrutura cilíndrica com um espinho na ponta, chamada telson (o ferrão), duas glândulas de veneno e o ânus.
Das 1600 espécies de escorpião, apenas 25 causam graves acidentes ao homem.
Algumas espécies atingem dimensões da ordem dos 30 cm e chegam a capturar até pequenos vertebrados (lagartos, rãs e roedores).
Os artrópodes possuem esqueleto externo (um exoesqueleto), uma estrutura dura, quitinosa, que reveste seu corpo. Os aracnídeos são artrópodes sem antenas, com quatro pares de patas torácicas e um par de palpos. Respiram por meio de filotraqueias, pulmões foliares, como páginas de um livro. Seu corpo é dividido em cefalotórax e abdômen.
Os escorpiões diferem dos outros aracnídeos por terem palpos compridos, além da característica cauda longa e perigosa. Os palpos funcionam como pinças grandes e poderosas, que podem ser usadas para segurar e dominar suas presas. São muito sensíveis ao tato e ao deslocamento do ar, devido à presença de cerdas muito longas e finas.Os escorpiões também podem possuir maior número de olhos que outros aracnídeos, algumas espécies chegando a possuir até seis pares, embora não seja comum.
O corpo do escorpião é constituído por uma parte mais volumosa, o tronco, e por outra mais longa e estreita, chamada "cauda". A carapaça que constitui o tronco sem apresentar segmentação é chamada prossoma e engloba o cefalotórax, que não apresenta uma cabeça distinta. A parte que constitui o abdômen é o opistossoma e é bastante segmentada, chegando a apresentar doze segmentos. O opistossoma divide-se em mesossoma, porção abdominal que faz parte do tronco, e metassoma, porção formada pelos cinco segmentos posteriores. Estes constituem a cauda, juntamente com o telso, o último anel. A cauda termina como um aguilhão e é através deste ferrão que o escorpião inocula sua peçonha. No cefalotórax localizam-se os dois olhos medianos, na saliência cômoro ocular, e os olhos laterais, de cada lado da carapaça.

[editar] Veneno e toxicidade

O ferrão do escorpião (chamado de telson), além de servir para agarrar a presa, defender-se, e no acasalamento, inocula na presa um veneno. Este veneno contém uma série de substâncias cuja composição química não está bem definida, porém contém neurotoxinas, histaminas, serotonina, enzimas, inibidores de enzimas, e outras. Parece, segundo os pesquisadores, que as neurotoxinas agem sobre as células nervosas da presa, com uma certa especificidade, dependendo do tipo de animal.
É interessante saber que a toxicidade do veneno de um escorpião pode ser comparada com o tamanho de seus pedipalpos (o equivalente ao braço humano do escorpião); quanto mais robustos os pedipalpos, menos o escorpião utiliza-se do veneno para com suas presas e quanto menores eles forem, mas o veneno do escorpião pode ser letal às suas presas.
O veneno de escorpiões do tipo Tityus serrulatus, que parece ser o veneno mais tóxico de todos os escorpiões da América do Sul, age sobre o sistema nervoso periférico dos humanos, causando dor, pontadas, aumentando a pulsação cardíaca e diminuindo a temperatura corporal. Estes sintomas, devido ao seu peso corporal, são mais acentuados em crianças, e devido às condições físicas, aos idosos. Todos os escorpiões são venenosos, porém apenas 25 espécies podem ser mortais aos humanos. Sua ferroada assemelha-se em grau de toxicidade da ferroada de uma abelha.
O tratamento consiste na aplicação local da ferroada de um anestésico (lidocaína a 2%) e soro antiescorpiônico (obtido de escorpiões vivos). O tratamento deve ser hospitalar, de preferência com a apresentação do escorpião para facilitar o diagnóstico e o tratamento.

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As Aranhas

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A tarântula ou caranguejeira é uma aranha da família Theraphosidae que se caracteriza por ter patas longas com duas garras na ponta, e corpo revestido de pelos. As tarântulas habitam as regiões temperadas e tropicais das Américas, Ásia, África e Oriente Médio. Enquanto estão crescendo, têm uma fase de troca de pele chamada ecdise. Apesar do tamanho e aspecto sinistro, as tarântulas não são perigosas para a espécie humana, uma vez que não produzem toxinas nocivas aos humanos, por isso são eventualmente criadas como animais de estimação. Uma de suas defesas são os pêlos urticantes de suas costas e abdômen, que irritam a pele do possível predador.
Em média atingem de 15 cm a 25 cm de comprimento com as pernas estendidas, mas existem espécies que podem chegar até 30 cm,

Classificação:
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Família: Theraphosidae
Informações:
- A caranguejeira, também conhecida como tarântula, é uma espécie de aranha de grande porte. Possuem, em média, um tamanho de 20 cm, podendo chegar até 30 cm.
- As fêmeas podem viver até 20 anos de idade, enquanto os machos vivem até, aproximadamente, 7 anos, pois morrem após o acasalamento.
- Possuem um corpo revestido de pêlos  na cor marrom, patas longas e duas garras.
- Seu sistema de defesa, contra predadores, consiste na produção de uma substância urticante nos pêlos. Produzem também toxinas que, embora sejam fracas ao homem, podem ser perigosas caso a pessoa tenha uma alergia.
- Alimentam-se de pequenos animais, principalmente insetos. Podem ficar vários dias sem comer.
- As caranguejeiras possuem hábitos noturnos e vivem de forma solitária.
- A reprodução ocorre através do acasalamento, quando o macho introduz espermas na fêmea. Esta produz  de 50 a 200 ovos. Ao nascerem, os filhotes saem da toca para viverem de forma independente.
- Constroem suas tocas próximas a raízes de árvores e pedras. Cavam um buraco no chão e revestem com suas teias. Desta forma, conseguem manter uma temperatura adequada para sua sobrevivência.
- Podemos encontrar esta espécie de aranha em países da Ásia, África e América. 



A aranha marrom é extremamente venenosa, e é conhecida por que tem uma picada que é capaz de matar o local onde o veneno atingiu, fazendo a pele apodrecer (necrose). Elas possuem seis olhos de cor branca, e podem medir até 12 centímetros, e obviamente, como o nome diz, todas tem a cor marrom. Normalmente elas são encontradas na natureza e são prejudiciais até para os animais que entram em contato com essa perigosa aranha, alguns Insetos e Aranhas até podem conviver com certa harmonia.Essa aranha pode se alimentar de pequenos insetos como grilos ou louva-a-deus, por exemplo.
Aranha Marrom
Aranha Marrom
Seu tamanho pequeno não amedronta, fazendo muitas pessoas com pouco conhecimento sobre as aranhas, pensarem que a cuja não é venenosa, assim acabam entrando em contato com a aranha e sendo picados. A aranha marrom se caracteriza também por não atacar, não é um aracnídeo nada agressivo, muito pelo contrário, na área doméstica elas costumam passar os dias escondidas atrás de móveis ou em peças da casa que não sejam muito freqüentadas, e só saem dos seus “esconderijos” á noite.
Foto Aranha Marrom
Foto Aranha Marrom
Elas praticamente nunca atacam as pessoas, apenas se defendem quando encostamos nelas sem intenção, o caso mais comum é durante o sono de noite exatamente no horário em que elas perambulam pelas casas, as pessoas – inconscientes enquanto dormem – podem acabar deitando em cima da aranha, se ela estiver em cima da cama, ou também, outro caso muito popular é quando calçamos os sapatos, muitas vezes colocamos os calçados sem olhar dentro, e é exatamente lá que elas se escondem. A picada da aranha marrom não costuma doer como a picada de uma Abelha, aliás não se sente nada, porém, cerca 14 horas depois o local da picada começa a ficar inchado e a vítima começa a sofrer de fortes dores de cabeça e febre, pode ocorrer também escurecimento na urina. Por incrível que pareça, comparado com o tamanho do animal, 1,5% dos casos em relação a picadas com a aranha marrom resultaram na morte do paciente. Este é um dado importante, portanto não esqueça de tomar mais cuidado.
Picada de Aranha Marrom
Picada de Aranha Marrom
Logo depois que você perceber a picada a coisa mais indicada é ir correndo procurar um médico, pois sem tratamento, o efeito do veneno vai ficando cada vez mais forte. Não se pode esquecer também que a quantidade que veneno que a aranha libera é variável e isso diferencia muito na seriedade da picada, por exemplo, se a aranha liberar pouco veneno o seu risco é bem menor e pode não demorar a ser curado, porém, se a aranha marrom tiver liberado muito veneno o caso é bem mais complicado e corre sérios riscos, inclusive de vida. Devemos tomar muito cuidado com essas aranhas, não só as aranhas-marrons mas todo o tipo delas, muitas são enormes e horríveis como a Tarantula e aparentam ser muito perigosas, e muitas vezes são as que quase não tem veneno, já as pequenas, a maioria das vezes ignoramos, então tome cuidado, pois elas podem ser as mais perigosas.
A aranha marrom é o segunda espécie de aranha mais venenosa e a primeira que contém mais mortes por todo o mundo. Ela possui cerca de sete a 15 mm de comprimento, incluindo o tamanho de suas patas. Possui um veneno necrosante, que além de matar todas as células que ficam perto de onde sua picada foi dada, é bastante perigoso sendo 15% das vezes fatal se não for procurado cuidados médicos, número baixo, porém preocupante.
É uma aranha que não tem uma região específica de vivência, habitando praticamente todo o globo. Sua ação é realizada na parte noturna, mantendo-se escondida sobre folhas, tijolos, galhos, ou qualquer outro ambiente escuro que lhe possa oferecer abrigo durante o dia e à noite, sai para caçada. É mais encontrada na época de verão. É um inseto que não é agressivo, atacando somente para defender-se.


Castor

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Castor é um gênero de roedores semi-aquáticos, da família Castoridae, nativo da América do Norte e da Europa, sendo o único gênero ainda existente dessa família, com duas espécies remanescentes: o C. fiber (castor-europeu) e o C. canadensis (castor-americano). Existiu também o castor-de-kellogg (C. californicus), que está extinto desde o Pleistoceno. Todas eles habitam exclusivamente o Hemisfério Norte, excepto alguns castores americanos, que chegaram à região sul-americana da Terra do Fogo, introduzidos artificialmente. Também introduziram-se indivíduos desta espécie em certas regiões da Europa. Com estas exceções, o Castor canadensis habita unicamente a América do Norte, e o Castor fiber em regiões da Europa e da Ásia. O extinto Castor californicus estendia-se pelo que hoje em dia é o oeste dos Estados Unidos. As espécies vivas são muito similares entre si, mas investigações genéticas demonstraram que as populações europeias e norte-americanas são duas espécies, sendo a principal distinção entre elas o diferente número de cromossomas.
Estes animais são conhecidos por sua habilidade natural para construir diques em rios e riachos que são os seus lares — chamados tocas — criando assim represas que bloqueiam a corrente de água. Para a edificação destas estruturas utilizam principalmente troncos de árvores, que derrubam com seus poderosos dentes incisivos. Apesar da grande quantidade de árvores que devastam, os castores não costumam prejudicar o ecossistema em que vivem: pelo contrário, mantêm-no saudável, pois seus diques proveem uma grande quantidade de benefícios; entre outras coisas, estas barreiras propiciam a criação de zonas úmidas, ajudam a controlar inundações e eliminam contaminantes da corrente. Porém, em ecossistemas estranhos para eles, estas modificações ao ambiente podem ser prejudiciais, como aconteceu, por exemplo, com os castores introduzidos na Terra do Fogo e nas comunidades espanholas de Navarra e La Rioja.
Desde centenas de anos os castores fazem parte da cultura popular e, em alguns casos, tiveram uma grande influência no desenvolvimento das sociedades humanas. Um exemplo disto é sua importância na colonização europeia da América, pois a busca por suas peles foi um dos fatores que impulsionaram a exploração e o posterior desenvolvimento econômico da América do Norte. Isto foi devido ao valor comercial de suas peles e de outros produtos obtidos deles, como o castóreo. Também é um elemento muito representativo na cultura do Canadá, a tal grau que é o animal-símbolo nacional daquele país. Portanto, a influência dos castores não se limita ao setor econômico e comercial, também abarca campos variados como a literatura, a religião e o desporto.

Os suricatos

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Os suricatos são mamíferos da família dos mangustos. Eles vivem em bandos e habitam algumas das áreas mais inóspitas do planeta, são encontrados na natureza apenas no sul da África e adora o sol. A maior parte dessa espécie tem hábitos noturnos ou crepusculares. O suricatos, porém, saem da toca ao amanhecer e só voltam no fim da tarde. E grande parte desse tempo eles passam tomando banho de sol. Vivem em colônias de 40 indivíduos, que constroem um complicado sistema de túneis no subsolo, onde permanecem durante a noite.- os suricatos viraram estrelas de TV. Os pequenos mamíferos são os personagens principais da novela "No Reino dos Suricatos", do canal por assinatura Animal Planet, e fizeram tanto sucesso - venceram dois prêmios Omni Intermedia e a Medalha de Ouro do Festival de Nova York - que ganharam até uma segunda temporada sobre suas aventuras, no ar desde outubro deste ano.. Apesar de pequenos (medem 30 centímetros de altura), são animais valentes e enfrentam até cobras, mas sobrevivem mesmo à base de uma dieta de minhocas, insetos e lagartixas. As câmeras do Animal Planet acompanham uma família específica destes animais, batizada de Whiskers.
A pelagem dos suricatos é castanha, com listras negras no dorso, e esbranquiçada no ventre. A cara é branca e as orelhas, a ponta da cauda e uma pequena região ao redor dos olhos são negras. Quando descansa, o suricato fica numa posição bem característica: senta-se nos "calcanhares", com o corpo bem reto e as patas dianteiras caídas sobre o peito. Sua alimentação é variada: insetos, centopéias, pequenos roedores, aves, ovos,
répteis, frutos e raízes. O acasalamento ocorre em qualquer época do ano e os filhotes nascem cegos e pelados.
Em uma entrevista coletiva sobre a série, Mark Wild Biog, editor do Animal Planet Internacional, e o ecologista comportamental Dr. Timothy Clutton-Brock, diretor do Large Animal Research Group (Grupo de Pesquisa de Grandes Animais) do departamento de Zoologia da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, tentaram explicar o fascínio que estes animais exercem sobre o público.

Dr. Clutton-Brock lidera um time de 20 pesquisadores, que estudam 15 famílias de suricatos, num total de 300 indivíduos, espalhados por uma área de mais de 60 quilômetros quadrados. O debate mais recente sobre os suricatos é a respeito da transmissão de cultura feito por estes animais. Cientistas tentam definir até que ponto os pais ou líderes do grupo ensinam aos mais jovens a sobreviver ou deixam que eles aprendam por conta própria.

Em um estudo publicado este ano, o pesquisador Alex Thornton disse ter evidências de que os suricatos mais experientes ensinam os mais jovens a lidar com escorpiões. Eles começam dando aos filhotes escorpiões mortos para comer. Num próximo passo, entregam escorpiões vivos, mas abatidos e sem os ferrões. E seguem numa seqüência até que os pequenos suricatos possam lidar sozinhos com escorpiões adultos, vivos e com ferrões.
"Quase tudo que os humanos fazem uns com os outros, os suricatos também fazem. Mas eles vão a extremos", diz Dr. Clutton-Brock sobre os animais que estuda há 13 anos. "Durante as filmagens, descobrimos que as fêmeas lutam pela posição dominante no grupo desde muito cedo. E elas são muito mais competitivas do que os machos", conta o especialista. Quando chega ao topo, a fêmea dominante faz de tudo para impedir que as outras se reproduzam. Os corpos das líderes chegam a ficar maiores, com aumento da taxa do hormônio masculino testosterona.
Ordem: Carnívora

Família: Herpestidae

Nome científico: Suricata suricatta

Nome popular: Suricato

Nome em inglês: Meerkat

Altura: 30 centímetros. O rabo tem mais 20 centímetros e é usado como apoio para equilibrar o animal, quando ele fica de pé.

Peso: 900 gramas

Atividade: são animais diurnos, que usam sua pele escura para se aquecer.

Ciclo de vida: de 12 a 14 anos

Onde é encontrado: Sudeste da Angola, Namíbia, Botsuana e África do Sul. Vivem em tocas divididas com esquilos e outros mangustos. Os bandos mudam-se várias vezes por ano, quando a comida se torna escassa. Uma vez alojados, são animais territoriais e defendem ferozmente suas tocas de bandos rivais.

Principais predadores: águias e chacais.

Defesa: os suricatos se dividem na tarefa de patrulhar as tocas. Um grupo está sempre de guarda enquanto os outros dormem ou procuram alimentos.

O que comem: escorpiões (são imunes ao seu veneno), besouros, aranhas, centopéias, miriápodes, minhocas, grilos, pequenos mamíferos, pequenos répteis, pássaros, ovos, tubérculos e raízes.

Procriação: o macho e a fêmea que lideram o grupo têm a maioria das crias. Nascem de dois a cinco filhotes por ninhada. Na natureza, o acasalamento acontece entre outubro e abril (em cativeiro, durante o ano todo).

Crescimento: vários adultos do bando se revezam na tarefa de cuidar dos filhotes, enquanto as mães se alimentam. Os pequenos suricatos atingem a maturidade sexual ao completar um ano de idade.
Quem não se lembra do Timão, o suricato engraçado que fazia dupla com o javali atrapalhado Pumba, no filme “O Rei Leão” da Disney?
Os suricatos são mesmo bichinhos simpáticos, como esses filhotes, novos moradores do zoológico de Basel, na Suíça. Eles são sociáveis, mas tímidos: costumam ficar perto de suas tocas, onde todos os animais de grupo podem vê-los. Quando se sentem em perigo, podem correr para dentro do buraco, ou, se estiverem longe da toca, contam com a ajuda da mãe para se esconder o mais rápido possível.

A lontra

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A lontra é um animal mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Vive na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Seu habitat é no rio onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e menos frequentemente aves e pequenos mamíferos.
Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se juntam a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses, produzindo de um a cinco filhotes.
A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos quais a lontra está adaptada.
Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico. O corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.
A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.


Nome popular: Lontra
Nome Científico: Lutra longicaudis


Habitat natural: Ela habita a região de rios e lagos
Distribuição geográfica: do nordeste do México ao Uruguai e na província de Buenos Aires na Argentina.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de peixes, crustáceos, anfíbios, répteis, e ocasionalmente de aves e mamíferos.
Tamanho: Possui 82 cm de comprimento, a cauda chega a 57 cm
Peso: Chega no máximo a 15 kg. Normalmente os machos são maiores que as fêmeas

Pelagem: A coloração da parte superior varia do marrom claro ao escuro, a pelagem é curta, macia, porém bastante densa
Filhotes: A gestação é de 60 dias e nascem de 1 a 6 filhotes de cada vez. A fêmea dá cria a seus filhotes na terra ou em pedras. Os filhotes chegam a pesar de 120 a 160 g e desmamam com 6 meses de idade. Atingem a maturidade sexual com 2 anos.
Tempo de vida: A longevidade em cativeiro chega a 25 anos.


Saiba mais:
A lontra é um animal que pertence à ordem carnívora.

Quando está caçando, tem por hábito pegar o alimento e comer na beira do rio.
As lontras têm hábitos crepusculares e noturnos. Por esse motivo, durante o dia, preferem dormir entre pedras ou ocos de árvores próximas aos rios.

O grupo social consiste em uma fêmea adulta e filhotes jovens. O macho não vive em grupos, junta-se com a fêmea somente em épocas reprodutivas. Quando isso acontece, os machos marcam o seu território com urina através de glândulas secretoras.

A lontra pertence à lista dos animais ameaçados de extinção. A espécie é caçada pelo valor de sua pele, que é utilizada para confecção de casacos ou para enfeitar vestidos ou chapéus

As marmotas

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As marmotas são roedores, membros do género Marmota e estão classificadas dentro da família Sciuridae (esquilos).
Têm a aparência de um esquilo mas com dimensões maiores. Vivem em tocas que utilizam para hibernar durante o Inverno. A sua hibernação pode durar até sete meses.
Quando despertam da hibernação, a sua principal preocupação é alimentar-se o mais rápido possível para recuperar as reservas energéticas, reconhecendo as redondezas para, em caso de perigo, poderem realizar uma fuga veloz.
São animais extremamente sociais e utilizam vocalizações ruidosas como meio de comunicação, especialmente quando sentem uma ameaça. Normalmente vivem em pequenas colônias ou famílias. A marmota é uma das presas preferidas das grandes aves da rapina, e por isso todos os componentes do grupo revezam-se em uma vigilância constante. Levantando a parte anterior do seu corpo, ganham altura e podem se prevenir de qualquer imprevisto.
Vivem no hemisfério norte, em regiões montanhosas, onde o clima rigoroso não permite uma vegetação mais desenvolvida do que a erva dos prados alpinos. As marmotas são herbívoras, para se alimentar não fazem grande esforço, já que sua dieta é composta pela mesma erva dos prados que rodeiam seus abrigos.
Em tempos remotos, como na época das glaciações, a marmota comum ocupava grande parte da Europa.
 Nome Comum: Marmota

Nome em Inglês: Alpine Marmot

Nome científico: Marmota marmota

Reino: animal

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Rodentia

Família: Sciuridae

Comprimento: de 50 a 75 cm, mais de 15 cm de cauda.

Peso: 8kg no outono e pouco mais de 4 kg na primavera

Ninhada: 2 a 7 filhotes

Período de gestação: 5 semanas

Período de vida: 15 a 18 anos. As fêmeas vivem mais que os machos.

Aparência: Têm a aparência de um esquilo, mas com dimensões maiores.

Estilo de vida: Vivem em tocas que utilizam para hibernar durante o Inverno. A sua hibernação pode durar até sete meses. São animais extremamente sociais e utilizam vocalizações ruidosas como meio de comunicação, especialmente quando sentem uma ameaça. Normalmente vivem em pequenas colônias ou famílias.

Distribuição: Vivem no hemisfério norte, em regiões montanhosas, onde o clima rigoroso não permite uma vegetação mais desenvolvida do que a erva dos prados alpinos.

Alimentação: As marmotas são herbívoras, para se alimentar não fazem grande esforço, já que sua dieta é composta pela mesma erva dos prados que rodeiam seus abrigos.
No início do inverno as marmotas forram suas tocas com grama seca e tapam a entrada do túnel dom feno e pedrinhas. Então cada membro da família se enrosca e forme até a primavera. É o sono profundo da hibernação. A respiração é lenta, a temperatura do corpo cai a cerca de 7ºC e o coração bate somente três a quatro vezes por minuto. Mesmo esse ritmo de vida reduzido desgasta as suas energias. Quando começa a hibernação as marmotas estão gordas, mas quando saem da toca na primavera estão magras e famintas.

Existem muitas espécies de marmota nas regiões frias do hemisfério Norte: a marmota-do-himalaia, a marmota-peluda, do noroeste da América do Norte, e o bobak são apenas algumas. Uma das mais conhecidas é a marmota-alpina, da Europa, famosa pelo seu grito silvado e pela sua disposição para brincar. No verão a marmota é muito ativa. Alimenta-se de raízes e grama, e bebe raramente.
Os filhotes nascem pelados e cegos, e só deixam a toca após seis semanas de vi. Levam dois anos para chegar à idade adulta. Durante esse tempo a fêmea não tem novos filhotes.

O cão-da-pradaria

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O cão-da-pradaria é um mamífero roedor da família Sciuridae, classificado no género Cynomys. O grupo inclui cinco espécies, todas elas nativas da América do Norte, que habitam as pradarias dos Estados Unidos da América, Canadá e México. O seu nome genérico deriva do grego cyno (cão) + mys (rato).
Os cães-da-pradaria são animais de constituição robusta, com comprimento situado entre 30 a 40 cm, incluindo a cauda, que é relativamente curta. Têm hábitos gregários e vivem em colónias numerosas, constituidas por um ou mais grupos familiares. Cada um destes é composto por um macho, 2 a 4 fémeas e respectivas crias.
As colónias de cães-da-pradaria habitam um sistema complexo de túneis que pode abarcar vários acres e chegar aos 10 metros de profundidade. Os túneis têm diversas saídas para a superfície e englobam inúmeras cavidades com funções específicas como comer, dormir, cuidar das crias ou passar o tempo. Para além de servirem de habitação aos cães-da-pradaria, os seus túneis têm funções ecológicas importantes no seu ecossistema, servindo como canal de escoamento das águas da chuva para os aquíferos subterrâneos, como travão para a erosão e compacção dos solos. Uma vez abandonados pelos cães-da-pradaria, os túneis mostram-se úteis a muitas outras espécies, principalmente como local de nidificação para aves.
Os cães-da-pradaria têm uma alimentação sobretudo herbívora e complementam a dieta com pequenos insectos. Por outro lado, são a principal fonte de alimento para diversos predadores das pradarias como raposas, doninhas e aves de rapina. Para prevenir estes ataques, há sempre um indivíduo de grupo de vigia, enquanto os restantes membros da colónia se alimentam no exterior. Em caso de perigo, o vigilante emite um grito de alerta, específico para o tipo de predador em causa.
Apesar da sua importância ecológica, os cães-da-pradaria foram caçados em grandes números, sobretudo no século XIX, por serem considerados como ameaça às colheitas. Como resultado disto e do impacto humano no seu meio ambiente, as populações diminuiram bastante. Os cães-da-pradaria são também caçados na Natureza enquanto juvenis para serem criados como mascotes.

o gerbo da mongólia,

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Entre os roedores domésticos encontramos o gerbo da mongólia, um roedor que  vivem de 3 a 5 anos e mede cerca de 25 cm. Essas animais são bastante parecidos com os famosos hamster e vivem em gaiolas como eles.
Esses animais são originários da Mongólia, por isso seu nome. A gestação dura aproximadamente 25 dias, onde a fêmea dá a luz de 4 a 5 filhotes. Uma grande vantagem de manter esses animais como bichinhos de estimação é o fato de serem higiênicos e não necessitarem de vacinação.

Vida dos Ratos

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Um Pouco Mais Sobre a Vida dos Ratos
Os ratos, em geral, têm hábitos noturnos. Eles só saem à luz do dia quando sua população aumenta tanto que a comida disponível acaba ficando insuficiente para alimentar a colônia toda.
Alimentação
A ratazana e o rato-de-telhado são muito desconfiados em relação a um alimento que vão ingerir: um novo alimento ou isca que é encontrado, ao longo da trilha que percorrem ou perto dela, é observado muito cuidadosamente. Assim, o rato desconfia e não devora o alimento, e sim espera que um rato que esteja mais esfomeado, ou que seja menos experiente, vá até o novo alimento ou isca e o devore. Caso não aconteça nada de anormal para o rato que comeu o alimento, o observador resolve também devorar o citado alimento ou isca. Caso surjam sinais de doença no rato mais esfomeado ou inexperiente, o observador evita o alimento. Além disso, ele parece que "comunica" esse fato a toda a colônia, pois todos os outros ratos passam a evitar o tal alimento!
O rato-de-telhado e a ratazana evitam todo e qualquer objeto e alimento estranhos. Estes alimentos ou objetos são tocados somente após alguns dias de permanência no local. Já o camundongo, pelo contrário, é muito curioso em relação a tudo o que é novo.
Vencida a desconfiança, o alimento passa a ser devorado. Quando este alimento não pode ser comido rapidamente ou está em lugar muito exposto, é retirado aos poucos e levado para um lugar apropriado, onde o rato possa devorá-lo em segurança. As fêmeas levam pequenas porções de alimento para os filhotes que estão no ninho.

Água
As necessidades de água variam conforme a espécie e com o tipo de alimentação. Os camundongos, como regra geral, precisam de pouca água. As ratazanas e os ratos-de-telhado precisam de mais água, principalmente se estão sempre devorando material seco, como cereais, por exemplo.

Comportamento social
Num grupo de ratos, há os indivíduos dominantes - machos e fêmeas mais fortes, que estão na idade mais apropriada para a reprodução - e os dominados - ratos muito jovens e muito velhos.
Os machos dominantes expulsam os outros machos das tocas, ocupam os melhores locais do território da colônia e alimentam-se quando querem. Já os dominados ocupam as áreas marginais no território e só se alimentam quando não há dominantes presentes. Entretanto, quando há um alimento novo no território (como uma isca isolada ou em ratoeira, por exemplo), o rato dominante espera que o rato dominado já tenha ingerido algumas porções. Se nada acontecer a ele, o rato dominante aproxima-se, expulsa o dominado, e ingere o alimento ou a isca. Por estes motivos, os chamados raticidas violentos, como estricnina, arsênico e vários outros, dão bons resultados somente no início. Isso acontece porque os ratos sobreviventes (geralmente os dominantes) rapidamente associam a ingestão da isca com a morte, e passam a não ingerir mais este alimento. É interessante observarmos, também, que esse comportamento é imitado por todos os ratos da colônia.
Onde há abundância de alimento, como nas granjas de aves, podem ocorrer duas ou três espécies de roedores, e elas podem conviver em relação pacífica. Mas onde há competição pelo alimento isso não acontece, e nesse caso ocorre no local apenas uma das três espécies.
Dinâmica populacional
Quando há a falta de alimento, os ratos passam a limitar sua população. Isso ocorre de várias maneiras, como através do canibalismo, da baixa fecundidade, da baixa fertilidade das fêmeas e da supressão de cios, só para citar alguns exemplos. Se há espaço e comida o suficiente, as colônias crescem sem problemas.
Os ratos vivem em colônias e combatem de maneira muito feroz qualquer outro rato que tente invadir seu território. O canibalismo é um hábito que não é raro entre os roedores: podem ser devorados os ratos doentes e machucados e ainda os filhotes de uma ninhada que pertence a outro grupo.
Um camundongo vive, em média, um ano. O rato-de-telhado vive cerca de um ano e meio e a ratazana pode chegar a viver até dois anos.
Ninhadas
No caso do rato-de-telhado, ao chegarem aos três meses de idade, tanto os machos como as fêmeas, já estão maduros para a reprodução. Suas ninhadas têm de 3 a 9 filhotes e há, geralmente, 3 a 4 ninhadas por ano. O período de gestação é de 28 dias.
A ratazana tem, em média, 8 filhotes por ninhada. O período de gestação, para esta espécie, é de 28 dias.
Já o camundongo tem cerca de 4 a 10 filhotes por ninhada. Por ano, os camundongos geram de 4 a 5 ninhadas, e o período de gestação desta espécie é de 21 dias.
Locomoção
Quando caminha, a ratazana deixa marcada no chão (na terra ou pó) uma linha contínua entre as suas pegadas: essa linha contínua é formada pela cauda, que sempre é arrastada no chão. No caso do rato-de-telhado não há essa linha, pois ele levanta a cauda enquanto caminha e, assim, não deixa esse sinal.
A locomoção é normal, isto é, os ratos andam. Mas em situações de perigo ou brigas entre si, podem correr. Além do mais, se houver necessidade, dão saltos de alturas surpreendentes! Os locais a serem atingidos pelos ratos quando saltam podem estar tanto no mesmo nível em que os ratos estavam anteriormente quanto em locais mais altos ou mais baixos.
Danos
As três espécies de rato causam prejuízos que, apesar de não serem muito bem calculados, são realmente grandes.
O rato-de-telhado prefere alimentar-se de cereais, mas, na falta deles, pode passar a devorar muitas outras coisas.
A ratazana alimenta-se de cereais, ovos, pintinhos, pequenos patos, coelhos, animais mortos, entre outras coisas.
E o camundongo alimenta-se simplesmente de tudo o que encontra nas despensas e cozinhas.
A ratazana e o rato-de-telhado comem grandes proporções de um mesmo alimento. Os camundongos, ao contrário, ingerem pequenos bocados de cada porção de alimento encontrado.
Muitos pensam que os ratos, no campo, limitam-se a atacar os produtos de origem vegetal já colhidos e armazenados. No entanto, eles devoram também sementes recém-semeadas e plantadas. Na verdade, muitas vezes, os danos nas plantações são feitos por roedores nativos.
Nas construções usadas para armazenagem e nas residências, além dos alimentos, os ratos danificam os cabos de telefone e provocam incêndios, pois roem as instalações elétricas. Estragam sacarias, roupas, livros, objetos de madeira, entre muitos outros. Além disso, podem contaminar os alimentos e a água com agentes causadores de doenças. Suas pulgas atacam o homem e podem também disseminar diversas doenças.
Habilidades físicas
O senso de equilíbrio é muito desenvolvido nos ratos. O rato-de-telhado é um equilibrista muito habilidoso. Atualmente, alguns construtores fazem casas à prova de ratos, mas não podemos dizer que isso seja fácil. Vejamos algumas das habilidades desses roedores:
os ratos podem penetrar por qualquer abertura, desde que consigam passar a cabeça por ela;
podem roer diversos materiais duros, como madeira, tijolos, chumbo, folhas finas de alumínio e até áreas cimentadas do tipo 3:1 (3
    partes de areia e 1 de cimento);
podem nadar de maneira muito habilidosa em locais abertos, em distâncias de até cerca de 800 m. Assim, podem até mesmo
    alcançar residências bem isoladas, ainda que cercadas de água;
podem mergulhar e nadar submersos, por exemplo, dentro de um cano de esgoto e prender a respiração por quase 3 minutos! Dessa
    maneira, podem chegar a invadir residências pelo vaso sanitário;
podem subir pelo interior de canos ou calhas verticais que medem de 4 a 10 cm de diâmetro, apoiando-se em suas pernas e costas;
podem subir pelo exterior de canos ou calhas verticais que tenham até 9,5 cm de diâmetro. Para subir, abraçam-se aos condutores;
podem cavar túneis na terra que atingem até 1,25 m de profundidade.

alimente o peixe

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