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o gerbo da mongólia,

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Entre os roedores domésticos encontramos o gerbo da mongólia, um roedor que  vivem de 3 a 5 anos e mede cerca de 25 cm. Essas animais são bastante parecidos com os famosos hamster e vivem em gaiolas como eles.
Esses animais são originários da Mongólia, por isso seu nome. A gestação dura aproximadamente 25 dias, onde a fêmea dá a luz de 4 a 5 filhotes. Uma grande vantagem de manter esses animais como bichinhos de estimação é o fato de serem higiênicos e não necessitarem de vacinação.

Vida dos Ratos

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Um Pouco Mais Sobre a Vida dos Ratos
Os ratos, em geral, têm hábitos noturnos. Eles só saem à luz do dia quando sua população aumenta tanto que a comida disponível acaba ficando insuficiente para alimentar a colônia toda.
Alimentação
A ratazana e o rato-de-telhado são muito desconfiados em relação a um alimento que vão ingerir: um novo alimento ou isca que é encontrado, ao longo da trilha que percorrem ou perto dela, é observado muito cuidadosamente. Assim, o rato desconfia e não devora o alimento, e sim espera que um rato que esteja mais esfomeado, ou que seja menos experiente, vá até o novo alimento ou isca e o devore. Caso não aconteça nada de anormal para o rato que comeu o alimento, o observador resolve também devorar o citado alimento ou isca. Caso surjam sinais de doença no rato mais esfomeado ou inexperiente, o observador evita o alimento. Além disso, ele parece que "comunica" esse fato a toda a colônia, pois todos os outros ratos passam a evitar o tal alimento!
O rato-de-telhado e a ratazana evitam todo e qualquer objeto e alimento estranhos. Estes alimentos ou objetos são tocados somente após alguns dias de permanência no local. Já o camundongo, pelo contrário, é muito curioso em relação a tudo o que é novo.
Vencida a desconfiança, o alimento passa a ser devorado. Quando este alimento não pode ser comido rapidamente ou está em lugar muito exposto, é retirado aos poucos e levado para um lugar apropriado, onde o rato possa devorá-lo em segurança. As fêmeas levam pequenas porções de alimento para os filhotes que estão no ninho.

Água
As necessidades de água variam conforme a espécie e com o tipo de alimentação. Os camundongos, como regra geral, precisam de pouca água. As ratazanas e os ratos-de-telhado precisam de mais água, principalmente se estão sempre devorando material seco, como cereais, por exemplo.

Comportamento social
Num grupo de ratos, há os indivíduos dominantes - machos e fêmeas mais fortes, que estão na idade mais apropriada para a reprodução - e os dominados - ratos muito jovens e muito velhos.
Os machos dominantes expulsam os outros machos das tocas, ocupam os melhores locais do território da colônia e alimentam-se quando querem. Já os dominados ocupam as áreas marginais no território e só se alimentam quando não há dominantes presentes. Entretanto, quando há um alimento novo no território (como uma isca isolada ou em ratoeira, por exemplo), o rato dominante espera que o rato dominado já tenha ingerido algumas porções. Se nada acontecer a ele, o rato dominante aproxima-se, expulsa o dominado, e ingere o alimento ou a isca. Por estes motivos, os chamados raticidas violentos, como estricnina, arsênico e vários outros, dão bons resultados somente no início. Isso acontece porque os ratos sobreviventes (geralmente os dominantes) rapidamente associam a ingestão da isca com a morte, e passam a não ingerir mais este alimento. É interessante observarmos, também, que esse comportamento é imitado por todos os ratos da colônia.
Onde há abundância de alimento, como nas granjas de aves, podem ocorrer duas ou três espécies de roedores, e elas podem conviver em relação pacífica. Mas onde há competição pelo alimento isso não acontece, e nesse caso ocorre no local apenas uma das três espécies.
Dinâmica populacional
Quando há a falta de alimento, os ratos passam a limitar sua população. Isso ocorre de várias maneiras, como através do canibalismo, da baixa fecundidade, da baixa fertilidade das fêmeas e da supressão de cios, só para citar alguns exemplos. Se há espaço e comida o suficiente, as colônias crescem sem problemas.
Os ratos vivem em colônias e combatem de maneira muito feroz qualquer outro rato que tente invadir seu território. O canibalismo é um hábito que não é raro entre os roedores: podem ser devorados os ratos doentes e machucados e ainda os filhotes de uma ninhada que pertence a outro grupo.
Um camundongo vive, em média, um ano. O rato-de-telhado vive cerca de um ano e meio e a ratazana pode chegar a viver até dois anos.
Ninhadas
No caso do rato-de-telhado, ao chegarem aos três meses de idade, tanto os machos como as fêmeas, já estão maduros para a reprodução. Suas ninhadas têm de 3 a 9 filhotes e há, geralmente, 3 a 4 ninhadas por ano. O período de gestação é de 28 dias.
A ratazana tem, em média, 8 filhotes por ninhada. O período de gestação, para esta espécie, é de 28 dias.
Já o camundongo tem cerca de 4 a 10 filhotes por ninhada. Por ano, os camundongos geram de 4 a 5 ninhadas, e o período de gestação desta espécie é de 21 dias.
Locomoção
Quando caminha, a ratazana deixa marcada no chão (na terra ou pó) uma linha contínua entre as suas pegadas: essa linha contínua é formada pela cauda, que sempre é arrastada no chão. No caso do rato-de-telhado não há essa linha, pois ele levanta a cauda enquanto caminha e, assim, não deixa esse sinal.
A locomoção é normal, isto é, os ratos andam. Mas em situações de perigo ou brigas entre si, podem correr. Além do mais, se houver necessidade, dão saltos de alturas surpreendentes! Os locais a serem atingidos pelos ratos quando saltam podem estar tanto no mesmo nível em que os ratos estavam anteriormente quanto em locais mais altos ou mais baixos.
Danos
As três espécies de rato causam prejuízos que, apesar de não serem muito bem calculados, são realmente grandes.
O rato-de-telhado prefere alimentar-se de cereais, mas, na falta deles, pode passar a devorar muitas outras coisas.
A ratazana alimenta-se de cereais, ovos, pintinhos, pequenos patos, coelhos, animais mortos, entre outras coisas.
E o camundongo alimenta-se simplesmente de tudo o que encontra nas despensas e cozinhas.
A ratazana e o rato-de-telhado comem grandes proporções de um mesmo alimento. Os camundongos, ao contrário, ingerem pequenos bocados de cada porção de alimento encontrado.
Muitos pensam que os ratos, no campo, limitam-se a atacar os produtos de origem vegetal já colhidos e armazenados. No entanto, eles devoram também sementes recém-semeadas e plantadas. Na verdade, muitas vezes, os danos nas plantações são feitos por roedores nativos.
Nas construções usadas para armazenagem e nas residências, além dos alimentos, os ratos danificam os cabos de telefone e provocam incêndios, pois roem as instalações elétricas. Estragam sacarias, roupas, livros, objetos de madeira, entre muitos outros. Além disso, podem contaminar os alimentos e a água com agentes causadores de doenças. Suas pulgas atacam o homem e podem também disseminar diversas doenças.
Habilidades físicas
O senso de equilíbrio é muito desenvolvido nos ratos. O rato-de-telhado é um equilibrista muito habilidoso. Atualmente, alguns construtores fazem casas à prova de ratos, mas não podemos dizer que isso seja fácil. Vejamos algumas das habilidades desses roedores:
os ratos podem penetrar por qualquer abertura, desde que consigam passar a cabeça por ela;
podem roer diversos materiais duros, como madeira, tijolos, chumbo, folhas finas de alumínio e até áreas cimentadas do tipo 3:1 (3
    partes de areia e 1 de cimento);
podem nadar de maneira muito habilidosa em locais abertos, em distâncias de até cerca de 800 m. Assim, podem até mesmo
    alcançar residências bem isoladas, ainda que cercadas de água;
podem mergulhar e nadar submersos, por exemplo, dentro de um cano de esgoto e prender a respiração por quase 3 minutos! Dessa
    maneira, podem chegar a invadir residências pelo vaso sanitário;
podem subir pelo interior de canos ou calhas verticais que medem de 4 a 10 cm de diâmetro, apoiando-se em suas pernas e costas;
podem subir pelo exterior de canos ou calhas verticais que tenham até 9,5 cm de diâmetro. Para subir, abraçam-se aos condutores;
podem cavar túneis na terra que atingem até 1,25 m de profundidade.

A capivara

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CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Subordem: Hystricognathi
Família: Hydrochoeridae
Género: Hydrochoerus
Espécie: H. hydrochaeris

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
A capivara costuma viver em regiões às margens de rios e lagos
Utilizam a água como refúgio dos predadores, pois conseguem ficar submersas por alguns minutos
Esta espécie animal possui uma grande agilidade para nadar
Entre os roedores, a capivara é o maior animal
Uma fêmea costuma gerar, em cada gestação, de 2 a 8 filhotes
Alimenta-se de capim, ervas e outros tipos de vegetação encontrados nas beiras de rios e lagos
Podemos encontrar capivaras em diversas regiões da América do Sul e Central
Possui dentes incisivos que podem chegar a 7 cm
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: um animal adulto pesa em média 80 kg
Comprimento: 1,20 metros em média
Tempo de vida: de 15 a 20 anos em média
Cor: marrom

porquinho da Índia

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Ele não é um porquinho e nem veio da Índia. Na verdade, esse animal pertence à classe dos roedores e é originário da América do Sul. O veterinário Lauro Soares, especialista em animais silvestres, acredita que a culpa desta confusão venha dos tempos da colonização:
- Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, ele estava tentando chegar à Índia, por isso o animal ficou conhecido como porquinho-da-índia. A comparação com o porco veio por causa do formato da cabeça.

Quem quiser ter um bicho desses em casa, deve ter cuidados redobrados, principalmente na hora da compra. Procure um local especializado, que saiba diferenciar o sexo dos bichos, caso você queira mais de um. A procriação é bastante frequente nesta espécie. Eles chegam a ter até seis crias por ano e a fêmea entra no cio horas depois do parto.
- O macho adulto tem o testículo bem evidente. O espaço entre o ânus e o pênis é maior nos machos do que nas fêmeas. A abertura do pênis tem uma abertura circular.

Alimentação
Um porquinho-da-índia vive, em média, entre cinco e oito anos, e chega a pesar um quilo. Hoje em dia, já existe ração própria para a espécie e, na opinião do veterinário, essa é a melhor alimentação para suprir as necessidades do bicho.
- Este roedor é um dos únicos animais que não produz vitamina C, então ele precisa ingerir esse nutriente. Sua falta pode provocar diversas doenças.

A vitamina C ajuda na formação do colágeno e sem ela, a pelagem pode cair ou ficar quebradiça. Além disso, a deficiência dessa vitamina pode causar dor nas articulações e dificultar a locomoção do bicho, principalmente os filhotes. Soares afirma que além da ração, é possível enriquecer a comida do bicho com vitamina C comprada em farmácias.

Os dentes nunca param de crescer e podem ficar grandes e pontudos se não forem gastos. Além da ração, os porquinhos devem comer bastante verdura rugosa, tipo alfafa. O movimento que ele faz para mastigar as folhas ajuda no desgaste dos dentes.
- Quando os dentes estão grandes, é comum os porquinhos pararem de comer, pois eles machucam a boca e a língua. Isso pode levá-los à morte.

Evite dar frutas ácidas e mistura de sementes, como girassol e milho, pois são muito gordurosas. Os porquinhos têm metabolismo rápido e por isso, não podem ficar muito tempo sem comer. O pote de ração deve estar sempre cheio.

Saúde
É difícil para o dono perceber quando o bicho está doente pelas mudanças de comportamento dele.
- O porquinho-da-índia faz o papel da presa na cadeia alimentar e, por instinto, tem o mecanismo de não demonstrar sintomas de doenças para não atrair predadores. Ele gasta todas as energias possíveis para parecer normal.

Problemas com obesidade, dentes e patas são os mais comuns entre esses animais. Para evitar que ele fique gordinho, não dê sementes e deixe-o sair da gaiola todos os dias para andar e fazer exercícios.

As patas dos porquinhos são muito sensíveis, pois não têm proteção como as dos gatos e cachorros.

Se o animal estiver muito obeso, a pressão sobre as patas é grande, e ele pode ter uma inflamação chamada pododermatite. Se isso atinge os ossos, o animal pode morrer.

O veterinário também não recomenda deixar o bicho andar na grade da gaiola. Ele recomenda que a gaiola seja forrada com jornal, papel ou serragem, pois superfícies ásperas também machucam a sola dos pés.

Comportamento

Os porquinhos emitem um ruído, principalmente se estão incomodados com algo. Animais maiores podem atacá-los, por isso não é recomendado deixá-los com outro bicho, principalmente coelhos.
- O coelho tem uma bactéria na saliva que pode transmitir pneumonia aos porquinhos.

A relação com outros porquinhos é calma e eles convivem em paz. Os porquinhos são dóceis, tímidos, curiosos e engraçadinhos, o que os torna mais simpáticos para conviver com humanos.

Ambiente

O melhor ambiente para manter um porquinho é a gaiola. Se for soltá-lo pela casa, só o faça sob supervisão, pois como são roedores, podem destruir fios, rodapés, etc. Como são propensos a ter infecções respiratórias, não deixe a gaiola perto de correntes de vento. Por ser um animal de origem andina, seu pelo é bem grosso. Por isso, eles não toleram excesso de calor.

Os coelhos

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Os coelhos são mamíferos[1] lagomorfos da família dos leporídeos, em geral dos gêneros Oryctolagus e Sylvilagus. Caracterizam-se pela cauda curta e as orelhas e patas compridas. Esses pequenos mamíferos encontram-se facilmente em muitas regiões do planeta. O termo é utilizado para referir as espécies de oito géneros, incluindo o coelho-de-amami (Pentalagus), os coelhos-americanos (Sylvilagus) e o coelho-pigmeu (Brachylagus). Alguns autores[1] incluem o género Caprolagus no grupo dos coelhos (coelho-asiático), mas a maioria classifica-o como pertencente às lebres. A espécie mais comum é a Oryctolagus cuniculus, ou coelho-europeu.
Episódio clássico de perturbação ecológica foi a introdução do coelho-europeu na Austrália. Levado para aquele país no século XIX, esse mamífero ali se multiplicou em níveis insuspeitáveis ao se ver livre dos predadores naturais e logo se converteu em praga para a lavoura. Todos os esforços para controlar a situação foram inúteis, até que se inoculou nos animais a mixomatose infecciosa, doença endêmica entre os coelhos brasileiros mas que para o europeu foi fatal em 99% dos casos.
Os coelhos possuem orelhas e pernas compridas - embora menores do que as das lebres verdadeiras - têm a cauda curta e não sobressai como corredor. Os dois gêneros de coelhos mais representativos são o Oryctolagus, a que pertence o coelho europeu comum, e o Sylvilagus, com muitas espécies norte-americanas e o tapiti ou coelho-do-mato brasileiro. A maior parte de suas espécies costuma abrir galerias subterrâneas, onde diversas gerações se sucedem nos ninhos. Seu corpo também é sempre menor que o das lebres.
Segundo a classificação científica, os coelhos pertencem, ao reino Animalia, ao filo Chordata, ao subfilo Vertebrata, à classe Mammalia, à ordem Lagomorpha, à família Leporidae.

[editar] Visão geral

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O coelho é um animal peludo de longas orelhas e rabo curto e fofo. Os coelhos não andam ou correm como maioria dos outros animais de quatro pernas. Um coelho move-se aos altos das pernas traseiras, que são mais longas e fortes que as pernas dianteiras. O animal também utiliza as pernas dianteiras quando se move. O coelho usa as pernas dianteiras como usamos as mãos para saltar de quatro. Quando perseguido por um inimigo, o coelho pode alcançar a velocidade de 100 km/h. Muitas crianças têm coelhos como animais de estimação. Lojas de animais tem coelhos domesticados, prontos para serem criados como animais de estimação.
Os coelhos vivem na África, Europa e outras partes do mundo. Fazem suas tocas nos campos, onde podem esconder os filhotes sob arbustos ou entre os capins altos. A fêmea geralmente tem quatro ou cinco filhotes por vez, e pode dar à luz três a quatro vezes por ano.[2]
Por milhares de anos os homens caçaram coelhos pela carne e por sua pele. Hoje a maioria dos coelhos usados como alimento e para aproveitamento de pele são criados pelo homem, mas os caçadores continuam a matar coelhos selvagens. Muitos povos apreciam a carne de coelho, que é vendida fresca ou congelada. As peles são usadas para fazer casacos ou como enfeite para casacos de fazenda ou chapéus. As peles podem ser cortadas e tingidas para se parecerem com as as de bisão, castor ou algumas outras peles mais valiosas. Uma fazenda chamada feltro pode ser fabricada com os pêlos de coelho compactados com outras espécies de pêlos. O pêlo longo dos coelhos angorás é torcido em fios macios e quentes usados em suéteres e outros agasalhos.
Coelhos e lebres são muito semelhantes e muitas vezes confundidos. Algumas vezes são designados incorretamente. Em sua maioria, os coelhos são menores que as lebres e têm orelhas mais curtas. Os animais podem ser reconhecidos por ocasião do nascimento. Um coelho recém-nascido é cego, não tem pêlos e quase não pode mover-se. Uma lebre recém-nascida enxerga, tem uma pelagem bonita e pode saltar algumas horas depois de nascida. Além disso, os ossos do crânio do coelho têm tamanho e forma diferentes dos do crânio da lebre.
Coelhos e lebres pertencem à mesma ordem, Lagomorfa (grupo principal) do reino animal. O nome dessa ordem, Lagomorfa vem de duas palavras gregas que significam "forma de lebre". Para estudar onde a ordem se coloca no reino animal, veja Classificação científica.

[editar] Origens e Evolução

Não há dúvidas ou controvérsias de que todos os coelhos domésticos descendem do coelho selvagem europeu (Lepus cuniculus). Basta fazermos uma comparação e veremos que não há diferenças apreciáveis entre eles, tanto nas suas formas, fisiologia ou hereditariedade, exceto quanto ao carater calmo do doméstico e o arisco do selvagem. É fato conhecido que, se soltarmos coelhos domésticos nos campos, eles logo se tornarão selvagens, enquanto que, sé prendermos alguns filhotes de coelhos selvagens, eles ficam mansos e fáceis de domesticar, mas conservando uma grande tendência ao retorno à vida selvagem. Nenhum outro animal, com exceção talvez do cachorro sofreu, durante seu processo de domesticação, tantas transformações como os coelhos.[3]
Do coelho selvagem europeu, foi obtido um grande número de raças de diversas cores e pesos, chegando os coelhos Gigantes de Flandres a atingirem mais de 9 quilos, o que representa 5 vezes mais do que o peso do coelho selvagem. Além disso, sofreu profundas modificações na cor do manto, na cor dos olhos e no comprimento do pêlo e das orelhas. Já 2.600 anos antes da era cristã, segundo Charles Darwin, Confúcio, o grande sábio chinês, se referia à existência do coelho na China.[3]
A maioria dos autores considera o coelho como originário da península Ibérica, da Espanha, embora outros jurguem o seu berço a África e ainda outros, o sul da Europa. Os que consideram a África o berço do coelho, acham que daí é que ele passou para a Europa. Existem, espalhados nas regiões montanhosas da Arábia, Síria e Palestina, um animal muito parecido com o coelho e conhecido por "sphan", o que provavelmente levou os Fenícios a denominarem "sphania", que significa costa dos coelhos, â região em que desembarcaram, hoje Espanha, pois aí encontraram grandes quantidades desses animais que eles confundiram com aquele roedor do Oriente. Também de "Cuniculosa" foi chamada a Hispânia, por Estrabão, o grande geógrafo grego, o qual menciona que os coelhos ali se multiplicavam tão rapidamente que se tornaram um perigo para os seus habitantes.[4]
Plínio afirma que os coelhos, partindo de Tarragona, se espalharam pelas ilhas do mar Mediterrâneo e que, na ilha Minorca se reproduziram tanto, que os seus moradores tiveram que pedir ao Imperador Romano, Augusto, que enviasse seus legionários para combaterem o perigo que representavam esses pequenos animais. Das ilhas Baleares, segundo Ayala, os coelhos se disseminaram pelos países mediterrâneos e daí pela Europa Central e do Norte.[4]
Na Inglaterra, segundo Brehn, o coelho foi introduzido no ano de 1309, por entusiastas da caça. Os antigos egípcios, gregos, hindus e chineses já criavam coelhos, segundo revelam documentos dos séculos XVIII e XIX. Na China, simbolizando a fecundidade, em 1.600 templos, eram sacrificados mais de 30.000 coelhos, na primavera, para pedir aos deuses que a terra fosse fecunda como esses animais e no outono em agradecimento pelo que a terra havia produzido.[4]
Atualmente, os coelhos se encontram espalhados por todos os continentes. A grande capacidade que tem de se reproduzirem, isto é, a sua prolificidade, reconhecida desde a antiguidade, é a sua principal característica, sendo mesmo a qualidade que os torna um dos animais domésticos cuja criação poderá atingir um desenvolvimento incaculável, produzindo em pouco tempo, grandes quantidades de alimentos, abrigos e bons lucros aos criadores. Os coelhos, como já o mencionamos, têm sua origem na Europa.[4]
Levados para a Austrália, não encontrando aí inimigos naturais e sim boas condições de clima e alimentação variada e abundante, multiplicaram-se tanto e tão rapidamente que se tornaram uma terrível praga, um problema de calamidade pública até agora insolúvel, pois causam grandes prejuízos àquele país, devastando suas pastagens e plantações. Hoje em dia, é, calculado em 500 milhões o número de coelhos existentes nesse país.[5]
A tal ponto chegou a situação que, para o país não ser todo invadido pela praga dos coelhos, foi construída uma cerca de tela de arame de 2 metros de altura e com 2.240 km de extensão, dividindo o país em duas partes, uma das quais dominada por esses pequenos animais. Todos os métodos de combate e extermínio já foram tentados mas sem resultados satisfatórios, contra essa qualidade dos coelhos, a proliflcidade, que se tornou uma praga na Austrália. O mesmo já está começando a ocorrer no sul da Argentina e do Chile.[5]

[editar] Características

Anatomia interna de um coelho.
Coelho características.ogg
Os coelhos selvagens têm pelagem grossa e macia, acastanhada ou acinzentada. A pelagem do coelho domesticado pode ser preta, castanha, cinza, branca. ou apresentar combinações dessas cores. Um coelho selvagem adulto atinge de 20 a 35 cm de comprimento e pesa de um a 2,5 kg. Os coelhos de criação podem ser bem maiores e pesar mais de 2,5 kg. As fêmeas geralmente são maiores que os machos. a maioria dos coelhos vivem mais de quatro ano em estado selvagem, porque tem uma velocidade imensa contra os inimigos. Muitos coelhos criados como animais de estimação vivem até dez anos.
Os olhos do coelho ficam nos lados da cabeça. Em conseqüência, o animal pode ver objetos situados atrás dele ou dos lados melhor do que se estiverem à sua frente. Os coelhos podem mover as longas orelhas de uma vez ou separadamente, para captar sons, ainda que fracos, vindos de qualquer direção. Os coelhos também dependem de seu olfato aguçado para alertá-los do perigo. O coelho parece movimentar o nariz ininterruptamente.
Os coelhos eram antigamente classificados como roedores. Como os castores, camundongos e outros roedores, têm os dentes bem adaptados para roer. Mas, ao contrário dos roedores, têm um par de pequenos dentes atrás dos dentes superiores dianteiros.
A cauda do coelho tem cerca de 5 cm de comprimento e é coberta de pêlo macio e fofo que a faz parecer redonda. A pelagem da parte inferior da cauda da maioria das espécies de coelho tem cor mais clara do que a da parte superior. Os coelhos-de-rabo-de-algodão da América do Norte são assim chamados pela cor branca ou cinza-clara da pelagem da parte inferior da cauda.

[editar] Diferenças das lebres

Como se viu pela classificação zoológica, coelhos e lebres são animais bastante semelhantes entre si. Essa semelhança não restinge apenas à escala classificatória, mas se estende também ao aspecto fenotípico, ou de aparência e conformação anterior. A semelhança entre o coelho e lebre é tão grande que mesmo os especialistas podem confundi-los, tomando um pelo outro, fato que se verifica com a chamada lebre-belga, que se trata de um coelho, ou com o chamado coelho-americano (jack-rabbit), na realidade uma lebre. Todavia, apesar da grande semelhança entre essas espécies, é possível distinguir uma da outra através das características próprias de cada uma,[6] como se pode ver na tabela abaixo.
Coelhos Lebres
Vivem nos campos Vivem nos campos e bosques
Vivem em colônias Vivem aos casais
Fazem galerias subterrâneas Vivem em campo aberto
Em caso de perigo, entram nas galerias Em caso de perigo, fogem em alta velocidade
São mais velozes que as lebres, mas se cansam logo Mantêm a mesma velocidade durante a corrida, parecendo não se cansarem
Em caso de perigo, dão um tapa no chão com a pata traseira, para avisar seus companheiros Não batem no solo
Dão crias em um ninho subterrâneo Dão crias em ninho preparado sobre a superfície do solo
Peso do macho adulto — 2 a 3 quilos e só em raças aperfeiçoadas, vai a 6, 7 ou mais quilos No campo, atinge 5 a 6 quilos
Comprimento do corpo — 40 a 45 cm 60 a 70 cm
Comprimento da cabeça — 8 cm 12 cm
Comprimento da cauda — 6 cm 9 a 10 cm
Comprimento das orelhas — 8 cm 12 a 14 cm
Orelha mais curta do que a cabeça Orelha mais comprida do que a cabeça
Corpo curto e maciço Corpo alongado
Coloração selvagem, com predominância de pelos cinzas Cor selvagem, com predominância de pelos avermelhados
Subpelo azulado Subpelo branco
Ponta das orelhas orladas de preto Ponta das orelhas com grandes estrias pretas
Pelos acamados e suaves ao tato Pelos um pouco levantados e um pouco ásperos
Cerdas com 2 a 3 cm de comprimento e o velo mais curto do que a lebre Cerdas de 6 a 7 cm e o velo mais comprido que o dos coelhos
Carne branca Carne vermelha
Osso zigomático comprido e largo Osso zigomático curto e estreito
Osso interparietal bem distinto dos parietais Osso interparietal bem unido aos parietais
Úmero mais comprido que o rádio Úmero mais curto que o rádio
Cúbito forte, mais grosso que o rádio Cúbito mais comprido e fraco que o rádio
Falanges dos dedos terminais soldados em "canaletas" falanges sem "canaletas"
Íris morena escura íris amarela escura
3 a 6 placas de Peyer no intestino delgado 8 a 10 placas de Peyer no intestino delgado
Gestação — 30 a 31 dias Gestação de 40 dias
Láparos nascem pelados e com os olhos fechados Filhotes nascem com pelos e olhos abertos
O número de láparos varia de 1 a 18 Em geral dá 1 a 4 e raramento maior número de filhotes
Os láparos ficam no ninho Os filhotes nascem no ninho
Os láparos dependem da mãe no mínimo durante 1 mês Os láparos dependem da mãe por menos tempo

CHINCHILA

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CHINCHILA




Chinchila é o nome genérico dos mamíferos roedores da família Chinchillidae, nativa dos Andes da América do Sul. A pelagem da chinchila é cerca de 30 vezes mais suave que o cabelo humano e muito densa, com 20,000 pêlos por centímetro quadrado. Esta densidade capilar impede, por exemplo, que estes animais sejam infestados por pulgas que não conseguem sobreviver na sua pelagem. Por isto, o seu pêlo não pode ser molhado. Elas próprias tomam banho, de areia.

Sâo animais muito activos e precisam de fazer exercício regularmente. Como também gostam de explorar, observar e ouvir sons, deve ser solta, em casa ou num sítio fechado.

Também são muito sociáveis e por isso não devem ter uma vida solitária.

As chinchilas foram descobertas no século XVI e desde logo caçadas por causa da pele. No início do século XX eram já bastante raras e em 1923 o biólogo Mathias Chapman trouxe os últimos 11 exemplares para os EUA. A descendência destes casais salvou a chinchila da extinção e desde os anos 60 que é um animal de estimação relativamente popular.


Chinchilla.jpg

Classificação científica
Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Rodentia

Família: Chinchillidae

Géneros

Chinchilla
Lagidium
Lagostomus

História

As chinchilas são roedores oriundos da Cordilheira dos Andes, no Chile. O seu nome significa literalmente "Chincha Pequena". Chincha é o nome dos nativos dos Andes que utilizavam o pêlo deste animal para fabricar roupas, na altura em que os conquistadores espanhóis chegaram a esta região Séculos atrás, podia encontrar-se chinchilas em partes da Argentina, Bolívia, Chile e Perú. Hoje, as chinchilas selvagens são raras, e o seu território está restringido às montanhas da cordilheira dos Andes, no Chile.

O primeiro registro escrito deste animal surge no século XVI, quando um padre espanhol descreve as chinchilas no seu livro sobre os animais da cordilheira dos Andes.

O ambiente desértico em que habitam é bastante rigoroso. As planícies dos Andes são quentes de dia e muito frias de noite.

As chinchilas vivem entre 3 mil a 5 mil metros de altura e abrigam-se em túneis que escavam ou em buracos de rochas espalhados pelas montanhas. Alimentam-se de plantas, sementes e mais raramente de pequenos insetos.

Assim que as Chinchilas se tornaram conhecidas no mundo Ocidental, a cáptura por causa do seu pêlo intensificou-se. No século XVIII e XIX, a procura atingiu picos alarmantes que levaram à extinção de uma espécie, Chinchilla Real, e à escassez das outras duas restantes, Chinchilla Lanigera e Chinchilla Brevicaudata. A reprodução de Chinchilas em cativeiro foi problemática.

Os primeiros animais capturados para criação eram bastante nervosos e necessitavam de um ambiente bastante tranqüilo para poderem viver. Só em 1895 se conseguiu uma produção com sucesso que foi arrasada no ano seguinte por uma epidemia. Em 1918, Mathias Chapman, um engenheiro de minas norte-americano, entrou em contacto pela primeira vez com chinchilas. Gostou do animal e lançou-se na difícil tarefa de tentar criá-las em cativeiro. Mas primeiro tinha de as capturar no seu ambiente natural.

Devido à escassez de exemplares, o governo chileno mostrou-se reticente quando à captura, mas acabou por ceder devido à forte pressão de Chapman. Este engenheiro de minas demorou três anos a capturar onze chinchilas, das quais apenas três eram fêmeas, e teve de subir a mais de 3500 metros para o fazer.

Na volta, preferiu demorar um ano a descer a montanha para que as Chinchilas pudessem aclimatizar-se. Este foi o início das Chinchilas em cativeiro. A produção deste animal para o comércio de peles só se iniciou por volta de 1920. Hoje em dia, o comércio de pele de chinchila não depende dos exemplares selvagens. Existem quintas de criação onde os animais são criados especificamente com esse fim.

No entanto, para fabricar um casaco de peles de chinchila, é necessário ceifar cerca de 40 a 50 vidas de chinchilas.

Mas só por volta de 1960 é que as chinchilas começaram a ganhar popularidade como animais de estimação. As chinchilas são animais protegidos, considerados vulneráveis no estado selvagem.
Alimentação
Chinchilas nascidas e criadas em cativeiro

As chinchilas têm um sistema digestivo bastante sensível devendo a sua alimentação ser bastante equilibrada e devem comer uma ração própria para chinchilas. Não se deve dar ração de coelho ou para hamster - elas não podem comer muita sementes de girassol, por ser muito rica em gordura. Fora a ração própria, deve-se dar alfafa em cubo e em rama (alternando os dias) ou feno da montanha e suplemento alimentar. Dentre os petiscos é recomendado dar apenas maça desidratada,banana desidratada e uvas passa. Não devem ser sobrealimentadas, pois isso pode acarretar problemas intestinais e excesso de peso. As guloseimas devem ser o mais racionadas possivel,para que o animal não se torne guloso e rejeite a comida normal... As sementes de girassol devem ser cruas, com casca e não serem salgadas.

Um bom truque é usar as guloseimas para o treino da chinchila, em vez de lhe dar sempre que ela pede. Assim, por exemplo, para a ensinar a ir para dentro da gaiola depois de andar a correr à solta, dê-lhe uma passa quando a coloca lá dentro ao mesmo tempo que diz "casa", por exemplo. Assim, ela passará a associar o comportamento (desejado) a uma guloseima e com o tempo habituar-se-à a fazê-lo, sempre que for repetir o comando.
Higiene

As chinchilas são roedores muito asseados, comparativamente a coelhos e hamsters. Não criam carraças nem pulgas como outros animais domésticos, devido ao seu pêlo ser tão denso que não permite a sobrevivência destes parasitas cutâneos. Às chinchilas não se dá banho com água. A sua pelagem é muito sensível e existe uma areia especial, bastante fina, para elas tomarem banho. No seu habitat natural elas esfregam-se no pó da montanha. Em cativeiro, precisam que o seu dono recrie essa oportunidade de tirar a gordura e sujidade do pêlo.

Na gaiola, é aconselhável colocar serradura no fundo e ir retirando a que estiver suja com urina. Os absorventes à base de milho são mais absorventes, neutralizam mais o odor e não precisam ser trocados com tanta frequência. No entanto, não é tão económico. Existem aparas de madeira com aroma a maçã e a limão.
Doenças

As chinchilas são animais bastante resistentes as doenças, no entanto, convém serem examinadas periodicamente. A maior parte das doenças provém da falta de higiene. Também podem surgir feridas devido ao alojamento em gaiolas com fundo de grelha ou rede, pois as patas podem ficar presas nos buracos e o animal ferir-se na tentativa de se libertar.

O tempo médio de vida da Chinchila vai de 10 a 20 anos, sendo que há registro de chinchilas que já chegaram a 22 anos.

A maioria dos problemas de saúde das chinchilas prende-se com o facto de os donos não lhes fornecerem materiais para elas desgastarem os dentes. Estes crescem entre 4 a 6cm por ano, e continuamente durante toda a vida do animal. As chinchilas bebés já nascem com dentes, que curiosamente nesta espécie não têm raízes.

Assim, convém dar à chinchila brinquedos para roer, pois, se sua dentição chegar ao ponto de sobrecrescimento, ele não só dificilmente fechará a boca, como não conseguirá comer e terá uma morte lenta e dolorosa. Nestes casos, o veterinário pode proceder ao desgaste dos dentes do seu animal de estimação, mas muitas vezes ele não sobrevive a esta tantativa de o salvar, pois normalmente quando o dono se apercebe da situação já é tarde demais.
Como reconhecer um animal saudável

Uma chinchila saudável deve ter como caracteríesticas:

Olhos limpos e brilhantes; olhar vivo, alerta e sem "choro"
Pêlo brilhante, sedoso e suave
Corpo robusto e compacto
Peso normal para o seu tamanho

O comportamento de uma chinchila saudável é caracterizado por:

Estado de alerta (vivacidade)
Bom apetite
Bebe água
Usa vocalizações para se exprimir e é sociável
Brincalhona, curiosa e muito interessada no que a rodeia
Urina e fezes normais(diarreia, obstipação ou "cocôs encadeados" são sinais de problemas intestinais)

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