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Cientistas encontram fósseis de pinguim gigante na Antártida


A ilustração mostra a reconstrução de um pinguim gigante que viveu há 25 mi de anos, com base no estudo de fósseis. Foto: AFP
Cientistas argentinos descobriram os fósseis de um pinguim de 2 m de altura que viveu na Antártida há 34 milhões de anos. Paleontólogos do Museu de Ciência Natural da província de La Plata, onde está Buenos Aires, disseram que os vestígios foram encontrados no continente gelado. O museu não divulgou imagens da descoberta.
"Este é o maior pinguim conhecido em termos de tamanho e massa corporal", afirmou a cientista Carolina Acosta, destacando que o recorde atual pertence ao pinguim-imperador, que atinge 1,2 m de altura.Marcelo Reguero, o chefe das pesquisas, disse ainda que a descoberta, anunciada na terça-feira, "permitirá realizar um estudo mais intensivo e complexo sobre os ancestrais dos pinguins modernos".
Em sua próxima expedição à Antártida, durante o verão no hemisfério sul, a equipe vai procurar fósseis adicionais da espécie recém-descoberta, assim como informações sobre sua anatomia e de como o pinguim gigante podia se locomover.
Descobertas anteriores feitas com pinguins pré-históricos, indicaram que os animais não possuíam as penas pretas e brancas que caracterizam as aves hoje, mas uma plumagem marrom-avermelhada e cinzenta.


A ilustração mostra a reconstrução de um pinguim gigante que viveu há 25 mi de anos, com base no estudo de fósseis
Da BBC
Um pinguim enorme que está extinto há 25 milhões de anos foi "reconstruído" a partir de fósseis encontrados na Nova Zelândia. Os pesquisadores usaram ossos de dois grupos distintos de restos da ave pré-histórica. O esqueleto de pinguins-reis foi usado como modelos para a reconstrução.
Pinguins da espécie pré-histórica Kairuku chegavam a ter 1,2 m de altura. Pinguins-reis têm, em média, 90 cm de altura. A espécie Kairuku possuía um bico alongado e nadadeiras grandes. O trabalho da equipe de cientistas da Nova Zelândia foi publicado na revista científica Journal of Vertebrate Paleontology.
Elegante
A reconstrução comprova que a espécie era a maior das cinco existentes na Nova Zelândia no Oligoceno - época entre 36 milhões de anos e cerca 23 milhões de anos atrás. Os cientistas descobriram que o formato do corpo do animal é diferente de qualquer outro pinguim achado até hoje, sejam fósseis ou espécies ainda existentes.
"O Kairuku era uma ave elegante para os padrões de pinguins, com um corpo mais esguio e longas nadadeiras, mas com membros inferiores curtos e grossos", afirma um dos autores do trabalho, Dan Ksepka, da universidade americana da Carolina do Norte. "Se nossa reconstrução fosse feita extrapolando o tamanho das nadadeiras, o pinguim provavelmente teria quase 2 m de altura. Na verdade, ele tinha em torno de 1,2 m."
Há 25 milhões de anos, a Nova Zelândia era um lugar atraente para pinguins, por oferecer comida e abrigo adequados para a espécie. A maior parte do país estava submersa na época, com apenas algumas ilhas rochosas acima da superfície, que protegiam os pinguins de possíveis predadores.
A palavra Kairuku vem do idioma maori, e pode ser traduzido como "mergulhador que retorna com comida". Fósseis de pinguins maiores já foram descobertos em outras ocasiões.


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