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O veado-campeiro




O veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), também chamado veado-branco, veado-galheiro, suaçutinga e suaçuapara'[1], é um veado campestre, encontrado em grande parte da América do Sul, ao sul da Amazônia. Tais cervídeos medem cerca de 1 metro de comprimento, com pelagem dorsal marrom, contorno da boca, círculo ao redor dos olhos e barriga brancos e galhada com três pontas e cerca de 30 cm de altura.


[editar] Etimologia

"Veado-campeiro" é uma referência à sua preferência por viver em ambientes descampados[2]. "Veado-galheiro" é uma referência a suas galhadas, que podem ter até três terminações e medir até 25 centímetros de comprimento[3]. "Suaçutinga" vem do termo tupi para "veado branco", suasu'tinga[4]. "Suasuapara" vem do termo tupi suasua'para, "veado curvo", numa referência aos seus chifres curvos[5].

[editar] Hábitos

Este veado é encontrado mais comumente sozinho ou em grupos de até três animais; porém, já foram encontrados grupos de até 11 indivíduos. Possuem chifres de três pontas que podem alcançar 30 cm de comprimento; sua galhada é composta de dois chifres: um galho cuja ponta é voltada para frente e o outro com duas pontas, para trás. Esta composição começa a aparecer após o terceiro ano de vida do animal.
São animais extremamente ágeis, podendo correr a 70 km/h e pular obstáculos sem diminuir a velocidade. Os saltos são suficientes para cruzar pequenos rios; quando não, nadam com facilidade.
A hierarquia social é determinada através de disputas nas quais os machos empurram seus adversários com os chifres, numa prova de força. Esta disputa não tem por objetivo perfurar o oponente e o dano mais comum é a quebra de algumas pontas; porém podem ocorrer casos de perfuração.
Sua população está bastante reduzida por causa da caça, da febre aftosa (transmitida pelo gado), das queimadas e da perda do habitat natural, decorrente da ocupação agropecuária do cerrado e pampas. Ironicamente, muitos fazendeiros culpam o veado pela disseminação da febre aftosa e acabam abatendo o animal para proteger o gado.
Alimentam-se essencialmente de gramíneas, e desprezam os capins mais adequados para o gado. Porém se alimentam de outras plantas que quase nenhum outro animal come como o alecrim-do-campo, o assa-peixe, o capim-favorito e vagens de barbatimão.
Existem três subespécies de veado-campeiro:
  • O. bezoarticus bezoarticus - Campos do Brasil Central para o sul até o Uruguai
  • O. bezoarticus leucogaster - Sudoeste do Brasil, na região do pantanal
  • O. bezoarticus celer - nos pampas da Argentina.
As populações das três subespécies não estão em contato.
O nascimento dos filhotes chatos e de alimentos, no fim das enchentes do pantanal ou após as queimadas naturais, épocas em que ervas, gramíneas e arbustos começam a rebrotar.

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