Aranhas e escorpiões são reconhecidos como animais perigosos, que com freqüência causam graves acidentes, embora muitas aranhas sejam totalmente inofensivas, não produzindo qualquer tipo de veneno. As aranhas peçonhentas, ou seja, que inoculam veneno, são dos gêneros Phorteutria (ar madeira), Lycosa (aranha-dagrama), Loxosceles (aranha-marrom), além de vários gêneros das chamadas caranguejeiras, as maiores, embora as menos perigosas. Os escorpiões mais comuns no Brasil são duas espécies do gênero Tityus. T serrulatus, o chamado escorpião-amarelo, é comum em Minas Gerais, e T bahiensis, o escorpião-preto ou marrom, é encontrado da Bahia ao Paraná, Os venenos de aranhas e escorpiões têm diferentes princípios ativos, ou toxinas, que provocam vários efeitos fisiológicos nas pessoas acidentadas, desde dor local de intensidade variável até hemorragias internas, necroses de tecidos, problemas sangüíneos e neurológicos, insuficiência renal, estado de choque e a morte, especialmente em crianças, idosos e pessoas debilitadas ou que não receberam tratamento. No veneno dos escorpiões, por exemplo, há neurotoxinas que provocam forte e imediata dor local, sudorese, mal-estar, vômitos e queda da temperatura.
Os acidentes podem ser evitados, checando-se os cantos das casas e o interior de sapatos, além de roupas largadas no chão. Nos jardins e no campo, não se deve colocar a mão em buracos, no meio de entulho ou em outros materiais amontoados, onde com freqüência se abrigam escorpiões e aranhas peçonhentas.
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