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Os coelhos




Os coelhos são mamíferos[1] lagomorfos da família dos leporídeos, em geral dos gêneros Oryctolagus e Sylvilagus. Caracterizam-se pela cauda curta e as orelhas e patas compridas. Esses pequenos mamíferos encontram-se facilmente em muitas regiões do planeta. O termo é utilizado para referir as espécies de oito géneros, incluindo o coelho-de-amami (Pentalagus), os coelhos-americanos (Sylvilagus) e o coelho-pigmeu (Brachylagus). Alguns autores[1] incluem o género Caprolagus no grupo dos coelhos (coelho-asiático), mas a maioria classifica-o como pertencente às lebres. A espécie mais comum é a Oryctolagus cuniculus, ou coelho-europeu.
Episódio clássico de perturbação ecológica foi a introdução do coelho-europeu na Austrália. Levado para aquele país no século XIX, esse mamífero ali se multiplicou em níveis insuspeitáveis ao se ver livre dos predadores naturais e logo se converteu em praga para a lavoura. Todos os esforços para controlar a situação foram inúteis, até que se inoculou nos animais a mixomatose infecciosa, doença endêmica entre os coelhos brasileiros mas que para o europeu foi fatal em 99% dos casos.
Os coelhos possuem orelhas e pernas compridas - embora menores do que as das lebres verdadeiras - têm a cauda curta e não sobressai como corredor. Os dois gêneros de coelhos mais representativos são o Oryctolagus, a que pertence o coelho europeu comum, e o Sylvilagus, com muitas espécies norte-americanas e o tapiti ou coelho-do-mato brasileiro. A maior parte de suas espécies costuma abrir galerias subterrâneas, onde diversas gerações se sucedem nos ninhos. Seu corpo também é sempre menor que o das lebres.
Segundo a classificação científica, os coelhos pertencem, ao reino Animalia, ao filo Chordata, ao subfilo Vertebrata, à classe Mammalia, à ordem Lagomorpha, à família Leporidae.


Visão geral

Coelho overview.ogg
O coelho é um animal peludo de longas orelhas e rabo curto e fofo. Os coelhos não andam ou correm como maioria dos outros animais de quatro pernas. Um coelho move-se aos altos das pernas traseiras, que são mais longas e fortes que as pernas dianteiras. O animal também utiliza as pernas dianteiras quando se move. O coelho usa as pernas dianteiras como usamos as mãos para saltar de quatro. Quando perseguido por um inimigo, o coelho pode alcançar a velocidade de 100 km/h. Muitas crianças têm coelhos como animais de estimação. Lojas de animais tem coelhos domesticados, prontos para serem criados como animais de estimação.
Os coelhos vivem na África, Europa e outras partes do mundo. Fazem suas tocas nos campos, onde podem esconder os filhotes sob arbustos ou entre os capins altos. A fêmea geralmente tem quatro ou cinco filhotes por vez, e pode dar à luz três a quatro vezes por ano.[2]
Por milhares de anos os homens caçaram coelhos pela carne e por sua pele. Hoje a maioria dos coelhos usados como alimento e para aproveitamento de pele são criados pelo homem, mas os caçadores continuam a matar coelhos selvagens. Muitos povos apreciam a carne de coelho, que é vendida fresca ou congelada. As peles são usadas para fazer casacos ou como enfeite para casacos de fazenda ou chapéus. As peles podem ser cortadas e tingidas para se parecerem com as as de bisão, castor ou algumas outras peles mais valiosas. Uma fazenda chamada feltro pode ser fabricada com os pêlos de coelho compactados com outras espécies de pêlos. O pêlo longo dos coelhos angorás é torcido em fios macios e quentes usados em suéteres e outros agasalhos.
Coelhos e lebres são muito semelhantes e muitas vezes confundidos. Algumas vezes são designados incorretamente. Em sua maioria, os coelhos são menores que as lebres e têm orelhas mais curtas. Os animais podem ser reconhecidos por ocasião do nascimento. Um coelho recém-nascido é cego, não tem pêlos e quase não pode mover-se. Uma lebre recém-nascida enxerga, tem uma pelagem bonita e pode saltar algumas horas depois de nascida. Além disso, os ossos do crânio do coelho têm tamanho e forma diferentes dos do crânio da lebre.
Coelhos e lebres pertencem à mesma ordem, Lagomorfa (grupo principal) do reino animal. O nome dessa ordem, Lagomorfa vem de duas palavras gregas que significam "forma de lebre". Para estudar onde a ordem se coloca no reino animal, veja Classificação científica.

[editar] Origens e Evolução

Não há dúvidas ou controvérsias de que todos os coelhos domésticos descendem do coelho selvagem europeu (Lepus cuniculus). Basta fazermos uma comparação e veremos que não há diferenças apreciáveis entre eles, tanto nas suas formas, fisiologia ou hereditariedade, exceto quanto ao carater calmo do doméstico e o arisco do selvagem. É fato conhecido que, se soltarmos coelhos domésticos nos campos, eles logo se tornarão selvagens, enquanto que, sé prendermos alguns filhotes de coelhos selvagens, eles ficam mansos e fáceis de domesticar, mas conservando uma grande tendência ao retorno à vida selvagem. Nenhum outro animal, com exceção talvez do cachorro sofreu, durante seu processo de domesticação, tantas transformações como os coelhos.[3]
Do coelho selvagem europeu, foi obtido um grande número de raças de diversas cores e pesos, chegando os coelhos Gigantes de Flandres a atingirem mais de 9 quilos, o que representa 5 vezes mais do que o peso do coelho selvagem. Além disso, sofreu profundas modificações na cor do manto, na cor dos olhos e no comprimento do pêlo e das orelhas. Já 2.600 anos antes da era cristã, segundo Charles Darwin, Confúcio, o grande sábio chinês, se referia à existência do coelho na China.[3]
A maioria dos autores considera o coelho como originário da península Ibérica, da Espanha, embora outros jurguem o seu berço a África e ainda outros, o sul da Europa. Os que consideram a África o berço do coelho, acham que daí é que ele passou para a Europa. Existem, espalhados nas regiões montanhosas da Arábia, Síria e Palestina, um animal muito parecido com o coelho e conhecido por "sphan", o que provavelmente levou os Fenícios a denominarem "sphania", que significa costa dos coelhos, â região em que desembarcaram, hoje Espanha, pois aí encontraram grandes quantidades desses animais que eles confundiram com aquele roedor do Oriente. Também de "Cuniculosa" foi chamada a Hispânia, por Estrabão, o grande geógrafo grego, o qual menciona que os coelhos ali se multiplicavam tão rapidamente que se tornaram um perigo para os seus habitantes.[4]
Plínio afirma que os coelhos, partindo de Tarragona, se espalharam pelas ilhas do mar Mediterrâneo e que, na ilha Minorca se reproduziram tanto, que os seus moradores tiveram que pedir ao Imperador Romano, Augusto, que enviasse seus legionários para combaterem o perigo que representavam esses pequenos animais. Das ilhas Baleares, segundo Ayala, os coelhos se disseminaram pelos países mediterrâneos e daí pela Europa Central e do Norte.[4]
Na Inglaterra, segundo Brehn, o coelho foi introduzido no ano de 1309, por entusiastas da caça. Os antigos egípcios, gregos, hindus e chineses já criavam coelhos, segundo revelam documentos dos séculos XVIII e XIX. Na China, simbolizando a fecundidade, em 1.600 templos, eram sacrificados mais de 30.000 coelhos, na primavera, para pedir aos deuses que a terra fosse fecunda como esses animais e no outono em agradecimento pelo que a terra havia produzido.[4]
Atualmente, os coelhos se encontram espalhados por todos os continentes. A grande capacidade que tem de se reproduzirem, isto é, a sua prolificidade, reconhecida desde a antiguidade, é a sua principal característica, sendo mesmo a qualidade que os torna um dos animais domésticos cuja criação poderá atingir um desenvolvimento incaculável, produzindo em pouco tempo, grandes quantidades de alimentos, abrigos e bons lucros aos criadores. Os coelhos, como já o mencionamos, têm sua origem na Europa.[4]
Levados para a Austrália, não encontrando aí inimigos naturais e sim boas condições de clima e alimentação variada e abundante, multiplicaram-se tanto e tão rapidamente que se tornaram uma terrível praga, um problema de calamidade pública até agora insolúvel, pois causam grandes prejuízos àquele país, devastando suas pastagens e plantações. Hoje em dia, é, calculado em 500 milhões o número de coelhos existentes nesse país.[5]
A tal ponto chegou a situação que, para o país não ser todo invadido pela praga dos coelhos, foi construída uma cerca de tela de arame de 2 metros de altura e com 2.240 km de extensão, dividindo o país em duas partes, uma das quais dominada por esses pequenos animais. Todos os métodos de combate e extermínio já foram tentados mas sem resultados satisfatórios, contra essa qualidade dos coelhos, a proliflcidade, que se tornou uma praga na Austrália. O mesmo já está começando a ocorrer no sul da Argentina e do Chile.[5]

[editar] Características

Anatomia interna de um coelho.
Coelho características.ogg
Os coelhos selvagens têm pelagem grossa e macia, acastanhada ou acinzentada. A pelagem do coelho domesticado pode ser preta, castanha, cinza, branca. ou apresentar combinações dessas cores. Um coelho selvagem adulto atinge de 20 a 35 cm de comprimento e pesa de um a 2,5 kg. Os coelhos de criação podem ser bem maiores e pesar mais de 2,5 kg. As fêmeas geralmente são maiores que os machos. a maioria dos coelhos vivem mais de quatro ano em estado selvagem, porque tem uma velocidade imensa contra os inimigos. Muitos coelhos criados como animais de estimação vivem até dez anos.
Os olhos do coelho ficam nos lados da cabeça. Em conseqüência, o animal pode ver objetos situados atrás dele ou dos lados melhor do que se estiverem à sua frente. Os coelhos podem mover as longas orelhas de uma vez ou separadamente, para captar sons, ainda que fracos, vindos de qualquer direção. Os coelhos também dependem de seu olfato aguçado para alertá-los do perigo. O coelho parece movimentar o nariz ininterruptamente.
Os coelhos eram antigamente classificados como roedores. Como os castores, camundongos e outros roedores, têm os dentes bem adaptados para roer. Mas, ao contrário dos roedores, têm um par de pequenos dentes atrás dos dentes superiores dianteiros.
A cauda do coelho tem cerca de 5 cm de comprimento e é coberta de pêlo macio e fofo que a faz parecer redonda. A pelagem da parte inferior da cauda da maioria das espécies de coelho tem cor mais clara do que a da parte superior. Os coelhos-de-rabo-de-algodão da América do Norte são assim chamados pela cor branca ou cinza-clara da pelagem da parte inferior da cauda.

[editar] Diferenças das lebres

Como se viu pela classificação zoológica, coelhos e lebres são animais bastante semelhantes entre si. Essa semelhança não restinge apenas à escala classificatória, mas se estende também ao aspecto fenotípico, ou de aparência e conformação anterior. A semelhança entre o coelho e lebre é tão grande que mesmo os especialistas podem confundi-los, tomando um pelo outro, fato que se verifica com a chamada lebre-belga, que se trata de um coelho, ou com o chamado coelho-americano (jack-rabbit), na realidade uma lebre. Todavia, apesar da grande semelhança entre essas espécies, é possível distinguir uma da outra através das características próprias de cada uma,[6] como se pode ver na tabela abaixo.
Coelhos Lebres
Vivem nos campos Vivem nos campos e bosques
Vivem em colônias Vivem aos casais
Fazem galerias subterrâneas Vivem em campo aberto
Em caso de perigo, entram nas galerias Em caso de perigo, fogem em alta velocidade
São mais velozes que as lebres, mas se cansam logo Mantêm a mesma velocidade durante a corrida, parecendo não se cansarem
Em caso de perigo, dão um tapa no chão com a pata traseira, para avisar seus companheiros Não batem no solo
Dão crias em um ninho subterrâneo Dão crias em ninho preparado sobre a superfície do solo
Peso do macho adulto — 2 a 3 quilos e só em raças aperfeiçoadas, vai a 6, 7 ou mais quilos No campo, atinge 5 a 6 quilos
Comprimento do corpo — 40 a 45 cm 60 a 70 cm
Comprimento da cabeça — 8 cm 12 cm
Comprimento da cauda — 6 cm 9 a 10 cm
Comprimento das orelhas — 8 cm 12 a 14 cm
Orelha mais curta do que a cabeça Orelha mais comprida do que a cabeça
Corpo curto e maciço Corpo alongado
Coloração selvagem, com predominância de pelos cinzas Cor selvagem, com predominância de pelos avermelhados
Subpelo azulado Subpelo branco
Ponta das orelhas orladas de preto Ponta das orelhas com grandes estrias pretas
Pelos acamados e suaves ao tato Pelos um pouco levantados e um pouco ásperos
Cerdas com 2 a 3 cm de comprimento e o velo mais curto do que a lebre Cerdas de 6 a 7 cm e o velo mais comprido que o dos coelhos
Carne branca Carne vermelha
Osso zigomático comprido e largo Osso zigomático curto e estreito
Osso interparietal bem distinto dos parietais Osso interparietal bem unido aos parietais
Úmero mais comprido que o rádio Úmero mais curto que o rádio
Cúbito forte, mais grosso que o rádio Cúbito mais comprido e fraco que o rádio
Falanges dos dedos terminais soldados em "canaletas" falanges sem "canaletas"
Íris morena escura íris amarela escura
3 a 6 placas de Peyer no intestino delgado 8 a 10 placas de Peyer no intestino delgado
Gestação — 30 a 31 dias Gestação de 40 dias
Láparos nascem pelados e com os olhos fechados Filhotes nascem com pelos e olhos abertos
O número de láparos varia de 1 a 18 Em geral dá 1 a 4 e raramento maior número de filhotes
Os láparos ficam no ninho Os filhotes nascem no ninho
Os láparos dependem da mãe no mínimo durante 1 mês Os láparos dependem da mãe por menos tempo

[editar] Distribuição geográfica e habitat

[editar] Coelho europeu

Coelho Europa.ogg
Originário da Península Ibérica no extremo sudoeste da Europa, o coelho-europeu (Oryctolagus cuniculus) espalhou-se por todo o continente e, nos últimos séculos, por todo o mundo. Como não dispunha de defesa contra seus predadores (lobos, raposas, aves de rapina e o próprio homem), confiou sempre em sua audição privilegiada e no olfato, assim como nos hábitos noturnos e nos abrigos subterrâneos. Segundo muitos estudiosos, seu ouvido distingue sons inaudíveis para o homem.
Extremamente prolífica, a fêmea do coelho-europeu pode parir desde a idade de seis meses. O período de gestação dura pouco menos de seis semanas e em cada uma das quatro e seis ninhadas anuais nascem de quatro a oito filhotes, cegos e sem pelagem. Doze horas depois de nascidos os filhos, a fêmea já se acha pronta para o novo acasalamento, mas em 60% das gestações os embriões são reabsorvidos pela mãe, especialmente quando há excessiva aglomeração ou quando são precárias as condições de alimentação ou do ambiente em geral.
Sua carne é saborosa, e a pele, apreciada, mas muitos consideram difícil saber se esses aspectos compensam os prejuízos frequentemente causados pela espécie à agricultura. Do coelho-europeu selvagem provêm todos os tipos de coelho doméstico, criado para corte em muitos países, e a chamada "lebre belga".

[editar] Coelhos das Américas

Coelho Américas.ogg
O gênero Sylvilagus abrange os tapitis do Brasil e várias espécies da América do Norte, mais precisamente nos Estados Unidos, onde recebem os nomes de cotton tail rabbits (coelhos de cauda de algodão) e marsh rabbits (coelhos dos mangues). São estes certamente os integrantes mais comuns da família dos leporídeos na América do Norte, menores do que as lebres verdadeiras e com membros posteriores, cauda e orelhas mais curtos. Também diferem daquelas nos hábitos, preferindo esquivar-se até o esconderijo mais próximo a confiar na corrida. Pela aparência e pelo comportamento, assemelham-se bastante ao coelho-europeu, embora não cavem galerias.
Tapiti (Sylvilagus brasiliensis).
O tapiti é o Sylvilagus minensis, também conhecido por candimba ou, impropriamente, por lebre. Atinge cerca de 35 cm de comprimento e tem a pele amarelo parda, levemente chamalotada com pêlos negros. Vive nos campos sujos, nas roças abandonadas e às margens das matas, onde porém não costuma entrar. Passa o dia em touceiras, de onde sai à noite à procura de vegetais tenros. Não escava galerias. Pode invadir plantações sem causar danos apreciáveis, uma vez que não é muito prolífico.
Outros representantes da família dos leporídeos são espécies americanas como o Brachylagus idahoensis (pigmeu do Idaho), com pouco mais de trinta centímetros, e o raro pigmeu mexicano (Romerolagus nelsoni), um pouco maior. A ausência de cauda torna essa última espécie mais parecida com os componentes da família dos octonídeos, os lágomis e assemelhados.

[editar] Comportamento

Coelho comportamento.ogg
O coelho é um animal de comportamento dócil, manso e carinhoso. Ele conquistou a afetividade das crianças e dos adultos, em especial das mães. O homem é o maior inimigo dos coelhos. Durante um ano, os caçadores matam milhões de coelhos por esporte. Agricultores também matam coelhos para proteger as colheitas. Outros inimigos dos coelhos são os coiotes, raposas, bisões e fuinhas. Gaviões, corujas e algumas outras aves caçam coelhos para servir-lhes de alimento. Muitos caninos e felinos também caçam coelhos. Os coelhos geralmente tentam fugir do inimigo. Se um coelho está em campo aberto, pode ficar quieto e esperar até que o inimigo vá embora. Se o inimigo chega demasiado perto, o coelho corre rapidamente para salvar-se. Um coelho assustado pode dar saltos de 3m ou mais, e decorrer a 100 km/h. O coelho tenta confundir o inimigo correndo em ziguezague. Às vezes dá algumas voltas seguindo sua própria trilha, para, a seguir, saltar em outra direção. Enfim, pode meter-se numa toca ou num monte de galhos para esconder-se.

[editar] Hábitos alimentares e/ou Dieta

Dois coelhos comendo folhas de coentro.
Coelho alimentação.ogg
A maior parte dos coelhos come e mostra-se ativa do anoitecer ao amanhecer, e passa o dia descansando e dormindo. O coelho come muitas espécies de plantas. Na primavera e no verão, seu alimento são folhas verdes incluindo trevos, capins e outras ervas. No inverno, come galhinhos, cascas e frutos de arbustos e árvores. Os coelhos às vezes causam prejuízo à lavoura porque mordiscam os brotos tenros de feijão, alface, ervilha e outras plantas. Também danificam árvores frutíferas porque roem sua casca. É ressaltar que os coelhos têm a cenoura como a base de sua alimentação. Não devem, em hipótese alguma, comer alface, pois esse vegetal pode causar diarreia.

[editar] Doenças

Os coelhos podem contrair tularemia, doença transmissível ao homem que lida com coelhos doentes (veja tularemia). Outra doença, a mixomatose, antigamente só ocorria naturalmente em algumas espécies da família do coelho, existentes na América do Sul. Mas o homem a introduziu na Austrália com o propósito de reduzir o número de coelhos selvagens europeus naquele país, onde, pela procriação rápida, causavam prejuízos às plantações.

[editar] Reprodução

Filhotes de coelho doméstico engatinham 1 hora após o nascimento.
A gestação da coelha dura cerca de 30 dias. Geralmente nascem quatro a cinco láparos (filhotes de coelho) por vez, mas esse número varia de dois a nove. Os filhotes não enxergam nem ouvem, e não têm pêlo. A mãe os mantém no ninho que cava no solo. Ela pode não ficar no ninho, mas permanece sempre perto. Forra o ninho e cobre os filhotes com capim e com pêlos, que arranca do próprio peito com os dentes. A cobertura esconde os coelhos recém-nascidos e ajuda a mantê-los aquecidos. Quando os láparos têm cerca de dez dias, já podem ver e ouvir, e possuem pêlos macios.
Ninho com jovem.
Cerca de duas semanas, depois do nascimento, quando já têm uns 10 cm de comprimento, os filhotes crias deixam o ninho e escondem-se entre folhas e ervas altas. Geralmente cavam suas primeiras tocas próximo ao ninho. A coelha raramente cuida dos filhotes por mais de algumas semanas depois do nascimento. Algumas fêmeas do coelho-de-rabo-de-algodão começam a formar suas próprias famílias com menos de seis meses de idade.[7]

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